Quem foram e como morreram de forma brutal as ‘Bruxas de Salem’?
Caça às Bruxas de Salém: Uma histeria coletiva que marcou a história
Em 1692 e 1693, ocorreu nos Estados Unidos uma série de eventos que até hoje provocam arrepios: a caça às bruxas de Salém. Mais de 150 pessoas foram presas e 25 perderam suas vidas naquele período de pânico e injustiça.
Contextualizando, a região de Salém era uma colônia britânica assolada por conflitos indígenas e plágio de pequenos crimes e disputas territoriais. Os puritanos estabeleceram um governo onde a igreja tinha total domínio, e as mulheres manifestavam uma posição de sujeição aos homens.
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Por onde tudo começou?
Tudo iniciou-se em fevereiro de 1692, quando Betty Parris, filha de um ministro religioso, apresentou sintomas estranhos. Ela se contorcia em dor, gritava e sofria de febre, dentre outras manifestações que, na época, não foram diagnosticadas. Posteriormente, outras seis meninas desenvolveram sintomas semelhantes, e a hipótese de bruxaria começou a ganhar força.
Uma onda de pânico
Uma obra literária da época, chamada “Memoráveis Providências”, escrita por Cotton Mather, retratava um caso de bruxaria e teve role importante na propagação do pânico. O comportamento de uma das vítimas do suposto ataque de bruxa descrevia semelhanças comportamentais com o caso de Betty, inflamando a suspeita coletiva.
O julgamento das Bruxas de Salém
A primeira suspeita recaiu sobre a escrava Tituba, que contava histórias de bruxas para as meninas. A partir disso, a histeria se espalhou rapidamente com mais mulheres sendo acusadas, julgadas e muitas vezes condenadas à pena de morte. Mais de 150 suspeitos foram presos e houve 20 execuções, incluindo um homem que foi esmagado por pedras. Até mesmo dois cães foram sentenciados à morte, acusados de serem cúmplices das supostas bruxas.
Os julgamentos das Bruxas de Salém são hoje considerados um exemplo clássico de histeria coletiva, ilustrando o poder da superstição e da febre do medo no comportamento humano.