O que aconteceu com o cérebro de Jeff Dahmer após a sua morte na prisão?
Após sua cremação em 18 de setembro de 1995, os pais do serial killer brigaram sobre o que fazer com seu cérebro.
Pais discordaram sobre destino do cérebro de Jeffrey Dahmer
De acordo com O Washington Post, a mãe de Dahmer, Joyce Dahmer, queria desesperadamente que o cérebro de seu filho fosse examinado para determinar se fatores biológicos influenciaram suas ações desprezíveis.
Ela disse ao jornal que o filho ia querer que seu cérebro fosse estudado.
“Jeff sempre disse que, se pudesse ser de alguma ajuda, queria fazer o que pudesse”.
Lionel Dahmer, o pai de Jeffrey, por sua vez, optou por cremar o cérebro porque queria para deixar as ações do filho para trás.
Juiz ordenou cremação do cérebro do serial killer
Todavia, em 13 de dezembro de 1995, um juiz ordenou que o cérebro de Dahmer – que havia sido preservado a pedido de Joyce na esperança de que fosse estudado por cientistas da Fresno State University, na Califórnia — fosse cremado.
De acordo com Los Angeles Times, o juiz decidiu em audiência o que fazer com o órgão.
“O juiz do circuito do condado de Columbia, Daniel George, fez sua decisão durante uma audiência de uma hora para decidir o que fazer com o cérebro”.
O juiz ressaltou que a intenção era “evitar a exploração do ponto de vista de qualquer tipo de pesquisa pop, psicologia pop, esse tipo de coisa”. Como resultado, os cientistas da Fresno State nunca puderam estudar o cérebro de Dahmer.
Após a cremação dele, metade das cinzas de Dahmer foram entregues ao seu pai, Lionel, com a outra metade dada à sua mãe, Joyce.
Jeffrey Dahmer foi um assassino em série que ficou conhecido como ‘Canibal de Milwaukee’, cidade em que cometia seus crimes. Ele atraía homens homossexuais para seu apartamento, drogava, estuprava, matava e depois esfolava os corpos. Além disso, ele comia algumas partes das vítimas e outras guardava de recordação.
Confira mais sobre Jeffrey Dahmer na série ‘Dahmer: Um Canibal Americano’.