Descubra AGORA o que ainda pesa contra Bolsonaro na Justiça
TSE declara Bolsonaro inapto para a política e aplica multa
Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e mau uso dos meios de comunicação. A corte também impôs uma multa de R$ 10 mil ao ex-presidente por promover propaganda negativa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.
A decisão envolve a divulgação de anúncios em motores de busca que direcionavam os usuários para uma página com conteúdo negativo sobre Lula. Segundo o regulamento eleitoral, é proibida a campanha negativa, que utiliza anúncios para atacar os oponentes. Além disto, o material de publicidade estava ilegal, faltava informações sobre o CNPJ e a frase “propaganda eleitoral” como é requisitado pela lei.
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Impacto da decisão do TSE na futura carreira política de Bolsonaro
De acordo com a decisão do TSE da semana anterior, o período de oito anos em que o ex-presidente ficará inelegível começa a contar a partir das eleições de 2022, o que significa que Bolsonaro só poderá concorrer novamente nas eleições de 2030. No entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) tem a possibilidade de prolongar a inelegibilidade.
O que mais está em jogo para a carreira política de Bolsonaro?
Além das questões eleitorais, Bolsonaro também é alvo de várias investigações criminais. Foi incluído na lista dos investigados no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que sonda a responsabilidade pelos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro.
Bolsonaro também é investigado sob inquéritos do STF que examinam o vazamento de dados de investigação confidencial da PF, associação falsa entre a vacina contra COVID-19 e o risco de contrair o vírus da AIDS, tentativa de interferência indevida na PF e conexão com organizações para disseminação de notícias falsas. O ex-chefe do Estado Brasileiro ainda enfrenta uma série de acusações em diferentes níveis do governo. Bolsonaro e sua coligação têm a possibilidade de recorrer a sentença.
Fonte: Terra