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O que dizer do trágico caso da adolescente que matou outra a facadas por ciúmes?


Por Anderson Figueira da Roza


Afirmei neste canal por diversas vezes – e volto a afirmar – que o advogado criminalista não compactua com a criminalidade. Com bastante frequência, nos sentimos tristes ou mesmo desconsolados quando temos contato com notícias como a que iremos comentar em seguida.

Certas situações nos fazem refletir sobre em que tipo de sociedade estamos inseridos atualmente.

Um fato ocorrido no último final de semana na cidade de Bagé (leia mais aqui), interior do Rio Grande do Sul, vai muito mais além do que nos chocar. Necessariamente várias situações estão fora da ordem. Muito mais do que realçar a fragilidade das relações humanas, onde sempre se soube que a criminalidade nos desafiou sempre, e que atos bárbaros sempre ocorreram na vida dos humanos, ficamos perplexos diante da narrativa do acontecimento pelo seguinte:

(1) A violência e entre adolescentes;

(2) São duas menores do sexo feminino, o que não é tão comum esta agressividade;

(3) O local foi numa cidade do interior do Rio Grande do Sul, onde teoricamente a violência não nos faz pensar como nos grande centros urbanos;

(4) Por último: como foi permitido acesso a uma faca para menores dentro de uma festa?

Temos a convicção que a Polícia Civil vai esclarecer com detalhes todas as circunstâncias deste crime, porém, é de se preocupar tudo que está sendo permitido para os nossos jovens adolescentes pelo mundo…

AndersonFigueira

Anderson Roza

Mestrando em Ciências Criminais. Advogado.

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