OAB/DF julgará suspensão do advogado que atropelou advogada no DF
A advogada e servidora da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) Tatiana Machado Matsunaga, 40 anos, atropelada de modo proposital pelo também advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem, 37, na última quarta-feira (25), permanece internada em estado estável, porém ainda grave.
Embora o quadro continue grave, a vítima não apresentou piora, após passar por cirurgia no mesmo dia em que foi atropelada. Segundo a família da vítima, ela teve traumatismo craniano, fratura da bacia e fratura exposta do tornozelo. Luiz Sérgio, pai da vítima, afirmou:
Essa pessoa tentou matar a nossa filha. Felizmente não conseguiu. Essa foi a intenção dele. Inicialmente, pensei que fosse algo sem gravidade. Quando chegamos ao local e vimos ela sangrando, a ficha caiu que era muito sério.
O advogado trabalhista que atropelou a advogada, foi indiciado por homicídio tentado e passou por audiência de custódia ontem, quinta-feira (26).
Em sua decisão, a juíza que converteu o flagrante em prisão preventiva, apontou que as circunstâncias indicam a especial periculosidade do agente e “fornecem base empírica idônea à conclusão de que sua liberdade afetará a ordem pública”.
O Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil da seccional do Distrito Federal (OAB/DF) analisará se o advogado deve ter o seu registro na ordem suspenso. O procedimento foi instaurado de ofício e, na data provável da próxima terça-feira (31), a suspensão preventiva do registro será analisada em sessão da Corte.
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