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Alerta de catástrofe humanitária em Rafah: ONU prevê ‘massacre’ com ataque israelense

Martin Griffiths alerta para possível ‘massacre’ com ataque israelense à Rafah, em Gaza

Um episódio de extrema urgência humanitária poderá ocorrer a qualquer momento na cidade Palestina de Rafah, localizada ao sul da Faixa de Gaza.

O temor é advindo por meio do alerta do chefe de assuntos humanitários das Nações Unidas, Martin Griffiths que, em discurso pronunciado nesta quarta-feira, 14 de fevereiro, expressou preocupação que um iminente ataque terrestre por Israel poderia levar à situação de “massacre”.

Alerta de catástrofe humanitária em Rafah: ONU prevê 'massacre' com ataque israelense
Foto: Mohammed Abed/AFP

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Cenário Catastrófico

De acordo com Griffiths, o local, que faz fronteira com o Egito, vem sendo um refúgio para os milhares de palestinos deslocados devido ao conflito atual. Em suas próprias palavras, Gaza já sofre um “ataque sem precedentes em intensidade, brutalidade e alcance”. A invasão de Rafah, na sua avaliação, traria consequências de natureza ainda mais “catastróficas”.

O funcionário da ONU relata que mais de um milhão de pessoas encontram-se “amontoadas em Rafah, encarando a face da morte”, e muitas sem um lugar seguro para onde ir.

Assistência ameaçada

A autoridade, ao se referir à assistência humanitária da ONU aos palestinos, adiciona ainda que uma invasão israelense colocaria o serviço humanitário – que já se encontra fragilizado – à beira do colapso.

Depois de ataques aéreos intensos realizados por Israel na região nos últimos dias, o Ministério da Saúde local reporta pelo menos 67 mortes ocorridas na segunda-feira (12). Griffiths sustenta que as ações do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que promete levar a guerra até uma “vitória total” – a qual significaria a dizimação completa do Hamas – tornam o quadro humanitário em Rafah ainda mais precarizado.

Negociações de Paz em meio a possível massacre

Na esfera diplomática, as negociações de paz entre Israel e Hamas foram retomadas no Egito – país que recebeu o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Autoridades de alto escalão de Israel, Estados Unidos, Egito e Catar se reuniram para discutir um possível cessar-fogo e a questão de Rafah. Pressões advindas da comunidade internacional para evitar uma invasão terrestre foram feitas para Tel-Aviv.

Frente a esse cenário extremamente delicado, fica evidente o quão urgente é a busca de uma solução pacífica que ponha fim ao sofrimento de milhares de civis na região.

Fonte: VEJA

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