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Operação Balada: PF realiza ação para deter organização suspeita de fabricar 11 t de cocaína.

Nesta quinta-feira (05), a Polícia federal (PF) deflagrou a Operação Balada, em Uberlândia/MG. A operação tem como objetivo desarticular organização criminosa especializada em tráfico de drogas. Há suspeita de que insumos suficientes para fazer 11 toneladas de cocaína foram comprados por empresas ligadas a organização. As armas eram fornecidas a grupos de roubos a banco em Minas Gerais e a facções criminosas no Rio de Janeiro. A ação mobilizou 850 agentes e 247 mandados de prisão foram expedidos.

A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Penal da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Estado de Minas Gerais (PP-MG). A PP-MG colaborou cedendo o efetivo de 35 policiais, que apoiaram na custódia e transporte dos presos. A 4ª Vara Criminal da Comarca de Uberlândia expediu ao todo 247 mandados de prisão, 249 mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares.

De acordo com as investigações, a organização movimentou cerca de R$ 2 bilhões nos dois últimos anos. Segundo a PF, a droga saía de estados da Região Norte e Centro-Oeste até o triangulo mineiro. Ela permanecia armazenada nessa região até ser distribuída a outros estados da Região Sudeste e para o estado de Goiás. Segundo a PF, os insumos para fabricação das drogas eram comprados por meio de empresas com registros regulares. Ao longo de sete meses a PF monitorou a compra desses produtos e afirma que insumos suficientes para produzir 11 toneladas de cocaína foram comprados.

A PF também apurou que a organização atuava no tráfico de armas de grosso calibre. Um carregamento de 8 fuzis e 14 pistolas foram apreendidas em Uberlândia/MG. As investigações indicam que o armamento também vinha da Região Centro-oeste e era armazenado em Minas Gerias. Parte do carregamento era distribuído a grupos especializados em roubos a banco e a facções criminosas no Rio de Janeiro.

Havia ainda, segundo a PF, um complexo esquema para dissimular o patrimônio advindo dos ilícitos. O esquema de lavagem de dinheiro operado pela organização valia de empresas de fachada e compras de estabelecimentos diversos, como postos de gasolina e hotéis. Além disso, foram registradas as compras de embarcações de luxo, além de casas e carros. Por determinação judicial, as contas bancárias e os bens identificados foram bloqueados.

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