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Polícia Federal realiza operação contra o tráfico de bebês e prende português em São Paulo

Na manhã desta segunda-feira (4), a Polícia Federal prendeu em Valinhos (SP) um cidadão português, suspeito de participar de um esquema de tráfico internacional de bebês. Além do mandado de prisão preventiva, a operação realizou cinco mandados de busca pessoal e busca e apreensão, sendo três deles em Itatiba (SP).

O indivíduo sob suspeita é Marcio Mendes Rocha, de 49 anos, nascido na cidade do Porto. Em Itatiba, os agentes encontraram 11 mil dólares e 6 mil euros em um escritório de advocacia responsável por submeter os pedidos de guarda das crianças.

Tráfico de bebês
Reprodução: Portal RDX

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Investigação sobre tráfico de bebês

Em 30 de novembro, a promotoria de Valinhos alertou a Polícia Federal sobre um recém-nascido abandonado pela mãe na Santa Casa da cidade. O bebê, ainda sob cuidados médicos, foi registrado como filho de um homem com nacionalidade portuguesa.

Porém, descobriu-se que, em menos de um mês, esse mesmo homem registrou outra recém-nascida como sua filha no mesmo hospital. Os registros de paternidade foram feitos com documentos falsos, em diferentes juizados, acompanhados de pedidos de guarda unilateral, facilitando a saída do homem do país sem a autorização da mãe.

Ademais, a Polícia Federal constatou que o suspeito fez quatro viagens entre Brasil e Portugal nos anos de 2015, 2021 e 2023, sendo duas viagens no último ano.

Diante dessas suspeitas, a alta hospitalar do bebê foi adiada e a Polícia Federal, em colaboração com o Ministério Público do Estado de São Paulo, Ministério Público Federal, Justiça Federal e equipe médica da Santa Casa, iniciou uma série de diligências. A Adidância da Polícia Federal em Portugal foi acionada para auxiliar nas investigações e localizar a recém-nascida que possivelmente já havia sido levada para a Europa.

Os envolvidos podem responder por tráfico internacional de crianças, registro falso, promoção de ato ilegal de envio de criança ou adolescente para o exterior sem seguir procedimentos legais ou visando lucro, entre outros crimes, acarretando em penas que ultrapassam 18 anos.

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