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Operação no Guarujá contabiliza 10 mortos em confronto com a PM

Os nomes dos mortos não foram divulgados oficialmente

Desde a última sexta-feira (28), uma operação das forças de segurança está em andamento na Baixada Santista, mais especificamente em Guarujá, litoral de São Paulo. A Ouvidoria das Polícias já registrou dez mortes decorrentes de intervenção policial durante essa operação. O motivo da ação policial foi a morte de um soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, uma força de elite da PM paulista), Patrick Bastos Reis, em Guarujá na quinta-feira passada (27), o que gerou grande comoção entre os policiais.

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Fonte: Veja SP

O autor do tiro que vitimou o soldado foi capturado no domingo à noite, na zona sul de São Paulo, de acordo com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que anunciou a prisão pelo Twitter. Outros três envolvidos também foram detidos. O ouvidor Cláudio Aparecido da Silva alertou que o número de mortos pode chegar a 12, porém, os nomes das vítimas ainda não foram divulgados oficialmente. Há relatos de moradores de Guarujá de que policiais torturaram e mataram pelo menos um homem, além de ameaçarem assassinar 60 pessoas em comunidades da cidade.

A Operação Escudo, que envolve agentes de 15 batalhões de operações especiais do estado, está programada para durar um mês

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Fonte: Jornal + Bragança

No entanto, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que, até o momento, não foram constatados abusos por parte da polícia e que todas as denúncias serão investigadas. Em meio às polêmicas, um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o acusado de matar o soldado negando ter sido torturado, enquanto os policiais alegam que tudo não passa de “fake” de criminosos. A Operação Escudo, que envolve agentes de todos os 15 batalhões de operações especiais do estado, incluindo cerca de 3.000 PMs, além de pelotões do Choque e do efetivo local, está programada para durar um mês.

Fonte: Jornal + Bragança

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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