Operação Perfídia: A luta contra fraudes na compra de coletes balísticos no Rio de Janeiro

Nesta terça-feira, dia 12, uma operação policial intensa se desenrolou, visando combater fraudes na aquisição de coletes balísticos pelo Gabinete de Intervenção Federal (GIF) na Segurança Pública do Rio de Janeiro, ocorridas em 2018. Em um feito de alcance nacional, a Polícia Federal executou 16 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, assim como no Distrito Federal.

Sob o escrutínio da Polícia Federal, há fortes indícios de um esquema fraudulento entre a empresa norte-americana CTU Security LLC e servidores públicos federais. Essa combinação nociva proporcionou a dispensa de licitação e um potencial sobrepreço na compra de materiais de segurança.

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A verdadeira face da Operação Perfídia

Com foco em um círculo complexo de crimes como patrocínio de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa, a Operação Perfídia busca trazer à luz os detalhes obscuros dessa complexa rede de ilegalidades. Segundo a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União identificou um potencial sobrepreço de R$ 4,64 milhões em uma compra que, no total, girava em torno de US$ 9,45 milhões (aproximadamente R$ 40 milhões, considerando a cotação da época).

O montante exorbitante foi pago no dia 23 de janeiro de 2019. No entanto, após a suspensão do contrato pelo TCU, o valor acabou sendo estornado em setembro do mesmo ano.

E o que dizem as partes envolvidas?

A Operação Perfídia investiga ainda a participação de duas empresas brasileiras que atuam no setor de proteção balística e que, segundo investigações, constituem um cartel desse segmento de mercado no Brasil, com contratos públicos que alcançam cifras milionárias. O GIF, órgão criado pelo governo federal para coordenar a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio, é outro player de destaque neste caso, com controle operacional das polícias estaduais e diversas compras de equipamentos para tais instituições no currículo.

Fonte: Agência Brasil