Oruam faz declaração ousada sobre Marcinho VP em meio a críticas: ‘A liberdade de meu pai é um direito
Oruam defende homenagem a pai preso e clama por justiça
Em um momento de vulnerabilidade e sinceridade, o rapper Oruam ocupou as redes sociais para expressar sua angústia e justificar a homenagem feita a seu pai, Marcinho VP, durante seu recente show no lendário festival Lollapalooza. Vestindo uma camisa com a estampa do rosto do pai, acompanhada da palavra “liberdade”, o gesto do artista não passou despercebido, provocando uma enxurrada de críticas e acusações de apologia ao tráfico.
A resposta de Oruam às críticas foi pontuada por uma descrição detalhada das condições de encarceramento de seu pai, destacando a dura realidade enfrentada por ele há mais de 15 anos. Reconhecendo os erros do passado do pai, Oruam enfatizou a desumanidade de seu confinamento prolongado, as limitações severas de contato com o mundo exterior e os efeitos devastadores que isso teve em sua família.

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Por que Oruam defende a homenagem a seu pai?
O rapper Oruam, em defesa de sua ação, salientou o impacto pessoal e emocional que a prisão de seu pai teve em sua vida desde a infância. Lamentando a ausência de experiências paternas básicas e a falta de fotografias com seu pai, ele expressou um desejo profundo por justiça e uma pena mais humana para Marcinho VP.
Oruam concluiu seu apelo com uma declaração de amor profundo ao pai e um apelo por mudanças no sistema prisional. Ele argumenta que a prisão deve ter como objetivo a ressocialização, não a tortura ou o castigo excessivo. Suas palavras evocam uma mensagem poderosa sobre o direito à segunda chance, reivindicando não apenas a libertação de seu pai, mas também a reabilitação e a oportunidade de começar de novo.
Qual impacto a declaração pode ter na sociedade?
A atitude de Oruam e sua subsequente justificativa lançam luz sobre questões maiores acerca do sistema prisional e os direitos humanos dos encarcerados. Através de sua plataforma, Oruam faz mais do que apenas defender seu pai; ele chama atenção para a condição dos muitos que sofrem em silêncio nos presídios, despertando um diálogo necessário sobre a dignidade, justiça e a busca por um sistema penal mais justo e eficaz.
Em tempos de debates acalorados sobre justiça criminal e reforma prisional, a voz de Oruam ressoa como um lembrete pungente da complexidade dessas questões e da humanidade das pessoas por trás das grades. Seu desabafo é um convite à reflexão e ao diálogo, na esperança de construir um futuro onde a segunda chance não seja apenas um ideal, mas uma realidade acessível a todos.