Senador Otto Alencar surpreende e culpa Bolsonaro por avanço da criminalidade
O aumento da criminalidade na Bahia e a perspectiva do Senador Otto Alencar
Em recente entrevista concedida à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira, dia 25 de setembro de 2023, o Senador Otto Alencar (PSD) deu declarações contundentes sobre a crise de segurança pública enfrentada pelo estado da Bahia. Ele acredita que o avanço da criminalidade no Estado foi influenciado pela política de desarmamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Otto também expressou sua opinião sobre os principais facilitadores dos índices de crime alarmantes na região.
“Você sabe que [a violência] tem raiz social, a impossibilidade de grande parte da população, das grandes cidades, e, sobretudo, do interior, não enxergam um futuro e acabam sendo cooptados para participar de organizações criminosas. Se [as pessoas] tivessem um emprego, uma possibilidade de construir um futuro para si mesmo e para seus pais, não aconteceria isso“, disse o Otto Alencar.
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Desarmamento e sociedade armada: qual a relação com a criminalidade na Bahia segundo Otto Alencar?
O político fez referência à decisão do ex-presidente Bolsonaro de suavizar as restrições para aquisição de armas no país. Segundo ele, “uma sociedade armada é uma sociedade sob tensão, uma sociedade que não tem paz“. Essa medida, na opinião do Senador, pode ter contribuído para a escalada da violência ao “armar o Brasil”, colocando armas nas mãos de criminosos e alimentando sua atividade ilícita.
O governo está agindo contra a criminalidade na Bahia?
Otto Alencar afirmou que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem se esforçado para lidar com essa crise de segurança, principalmente através de investimentos na polícia e no setor de segurança em geral. É importante destacar que “o governo do Estado sempre participou investindo, agora mesmo o governador contratou 2.500 novos policiais”, declarou.
Quando questionado sobre a possibilidade de uma intervenção federal para lidar com a situação, o Senador se posicionou contra essa medida. Segundo ele, “não há nenhum motivo que venha a se pedir intervenção, porque o governo está agindo”, enfatizou.
Fonte: Política Livre