Pai matou os filhos e concretou corpos no guarda-roupa: relembre o chocante caso Itiberê
Em 2000, o comerciante Marcos Itiberê Rodrigues de Castro confessou o duplo homicídio de seus filhos, Marcos Rodrigues e Gabriela Colnago, de 9 e 7 anos. Duas décadas depois, o culpado segue preso.
As crianças foram assassinadas com tiros na cabeça em 6 de maio de 2000. Elas foram cobertas com colchões e cimentadas na suíte de um apartamento no centro de Vila Velha, Espírito Santo. O avô das crianças e pai do condenado encontrou os corpos 11 dias após o crime.
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Relembre o caso
Marcos Itiberê pegou os filhos na escola sem avisar a ex-mulher e fugiu. O casal estava separado e Jânia Carla, mãe das crianças, afirma que sentia medo do ex-marido.
“Nosso relacionamento de segunda-feira a sexta-feira era normal, mas chegava no final de semana e ele saía. Eu não sabia se ele usava drogas ou não, mas sabia que ele bebia. Quando ele chegava em casa ele chegava doido. Há muitos anos eu não sabia o que era dormir de camisola. Eu dormia de roupa, preparada para o que ele pudesse fazer. Ele colocava o revólver na minha cara e dizia que ia me matar. Às vezes eu também acordava com uma faca no pescoço. Ele também dizia que ia se matar”.
Foram 15 dias de angústia para a mãe das crianças, que recebeu a notícia da morte no Dia das Mães.
“Eu estava na casa da minha tia, no Dia das Mães, quando fiquei sabendo. Ele deixou isso como presente. Ele fugiu para deixar que a notícia chegasse só no Dia das Mães. Ele é um psicopata e gosta das coisas marcantes. Ele já fez tudo programado. Várias vezes ele também tentou me matar e disse que iria me matar de qualquer jeito. Como ele não conseguiu, ele matou as crianças para me matar. E acabou matando”, disse.
Condenação do pai
Marcos Itiberê foi condenado a 51 anos em regime fechado pelo duplo homicídio dos filhos. Em 2011, ele fugiu do Instituto de Readaptação Social, nadando pela baía de Vitória, e se escondeu na ilha por dois dias até ser preso novamente. Em 2017, teve seu pedido de cumprir a pena no semiaberto negado.
