Foragido da Justiça de Santa Catarina é extraditado do Paraguai

A Polícia Nacional do Paraguai tomou medidas incisivas na tarde de quarta-feira (4) para nortear o combate à criminalidade. Em uma ação notável, um brasileiro foragido da Justiça no estado de Santa Catarina, que foi culpado por delitos sexuais, foi extraditado e entregue à Polícia Federal (PF). O suspeito foi descoberto em Minga Guazú e posteriormente encaminhado à Ponte Internacional da Amizade, onde as formalidades de expulsão e entrega foram concluídas.

Dados da força policial paraguaia indicam que desde o início deste ano, um total de 42 estrangeiros, sendo 41 deles brasileiros e um argentino, foram expulsos do país através da fronteira com Foz do Iguaçu. Esse esforço significa um movimento importante no combate aos criminosos que buscam abrigo em territórios estrangeiros.

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Como é realizada a captura de foragidos no Paraguai?

Os procedimentos de captura no Paraguai geralmente envolvem uma parceria entre a Polícia Nacional e as forças policiais brasileiras, seja através do Comando Tripartite ou da Interpol. No entanto, houve casos em que foragidos foram encontrados aleatoriamente, durante patrulhas rotineiras em Ciudad del Este e municípios próximos.

O processamento estrito generalizado do Paraguai é notável nesses casos, com procedimentos de expulsão implementados rapidamente quando o estrangeiro se encontra em situação irregular e não tem compromissos pendentes com o sistema jurídico local. Esta expulsão costuma ocorrer no mesmo dia ou no dia seguinte ao da detenção.

Qual é a dinâmica dos crimes e a capacidade de retaliação?

A lista de crimes que foram atribuídos aos foragidos solicita uma variedade de violações, desde tráfico de drogas, armas e munições, crimes contra a propriedade, como roubos e furtos, até homicídios e tentativas de homicídio. Infrações sexuais, como estupros e agressões também estão nesta lista, além de envolvimento com os atos antidemocráticos ocorridos no Brasil em dezembro de 2022 e janeiro de 2023.

Um exemplo dessa dinâmica ocorreu em 29 de setembro, onde uma brasileira procurada por suspeita de participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro foi entregue na Ponte da Amizade. Quinze dias antes, duas outras pessoas em situação semelhante passaram pelo mesmo processo de expulsão. Uma vez no lado brasileiro, os foragidos são geralmente transferidos para a delegacia da PF em Foz do Iguaçu.

Estas constantes extradições reforçam a importância da cooperação internacional no combate ao crime e na promoção da Justiça, independentemente das fronteiras geográficas.

Fonte: H2FOZ