Pastor é preso por latrocínio no Rio de Janeiro; crime aconteceu há 21 anos em Pernambuco
Pastor evangélico preso por latrocínio: conheça o caso que chocou o Brasil
No universo do crime, muitas figuras carismáticas se destacam, mas poucas têm histórias tão contrastantes como a do pastor evangélico José Belmont Ferreira de Barros, de 52 anos, também conhecido como Gordo, de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro.
Homem de fé sob os holofotes da igreja, líder religioso para muitos, Gordo carrega consigo um passado sombrio, mascarado por sua presença no altar. Confira a história que abalou a fé de muitos e causou indignação e perplexidade em todo o Brasil.
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O crime que abalou o Brasil
Foi no ano de 2002 que José Belmonte e três amigos se encontraram em uma situação desesperadora: estavam na Paraíba, sem dinheiro para retornar ao Rio de Janeiro. Na tentativa de cobrir o trajeto, decidiram roubar um veículo. No entanto, o que já parecia uma situação extrema se agravou.
Ao solicitarem uma corrida de táxi com destino a Recife (PE), anunciaram um assalto durante a passagem por Cabo de Santo Agostinho. A situação escalou drasticamente, resultando no homicídio do taxista, que foi estrangulado com um cabo de aço e um cinto de couro. O corpo da vítima foi abandonado em um canavial à beira da estrada.
Prisão e fuga
O pastor José Belmonte foi preso um ano após o crime, em 2003, quando voltou à Paraíba para visitar parentes e tentar vender uma Parati roubada no Rio de Janeiro. Pelo latrocínio, ele foi condenado, seis anos depois, em 2008, a 23 anos de prisão.
A sentença foi dada à revelia, pois o pastor já havia sido solto, graças a um habeas corpus, em 2007. Beneficiado pela justiça, José Belmonte retornou ao Rio de Janeiro e fundou a Igreja Evangélica Assembleia de Deus Nascendo em Cristo.
Atualidades: onde está o pastor “Gordo”?
O homem que uma vez esteve por detrás das grades agora se encontra novamente preso, e a ironia não se perde em meio a essa trama. Após a fundação de sua igreja, o pastor seguia sua rotina, enquanto a busca por justiça parecia ficar cada vez mais distante.
Entretanto, os longos braços da lei finalmente alcançaram o pastor “Gordo”, quando foi novamente capturado, dessa vez, em Duque de Caxias, município do Rio de Janeiro. A história do pastor evangélico que virou criminoso continua a ecoar pelos corredores do sistema judiciário brasileiro.