PCC corta cabeça de ‘jurado’ do ‘tribunal do crime’
Esse mês completa um ano que a polícia carioca encontrou a cabeça de um homem identificado como membro do PCC, Israel Costa da Sena Silva, 27 anos, numa calçada da rua Ioneji Matsubayashi, na região de Itaquera, zona leste paulistana. Ao lado, havia um papel escrito “Ganso”, que, segundo a polícia, na gíria dos criminosos, significa “informante”.
De acordo com as informações policiais, Israel era um dos jurados do “tribunal do crime” promovido pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) que “julgava” Noé Alves Schaun, que também foi decapitado pelos criminosos.
Acredita-se que, durante o tribunal do crime de Noé, um outro “jurado” reconheceu Israel e o apontou como informante da polícia, e por isso, ele também acabou recebendo a “sentença” de decapitação por parte do PCC.
PCC decapita um de seus membros
Junto com a cabeça de Israel, também foram encontrados os braços e as pernas da vítima. As partes do corpo dele foram deixadas em quatro sacolas de plástico. Já o tronco foi jogado na rua Zituo Karasawa, no mesmo bairro.
À época do crime, a polícia ouviu a mãe e a ex-mulher de Israel mas elas não souberam dizer o motivo pelo qual ele foi assassinado. Ambas relataram que ele havia deixado o presídio na saída temporária de setembro de 2021 e não mais voltou à unidade prisional.
Israel havia passado pelas penitenciárias de Martinópolis e Junqueirópolis, e de acordo com as autoridades carcerárias, os dois presídios são fortes redutos de integrantes do PCC.
Fonte: UOL