Trio que degolou Pedrinho Matador continua solto após oito meses do crime

Suspeitos do assassinato de Pedrinho Matador ainda foragidos

Após mais de oito meses do brutal assassinato de Pedrinho Matador, conhecido como o maior serial killer do Brasil, a Polícia Civil ainda não conseguiu prender nenhum dos suspeitos envolvidos no crime ocorrido em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, em 5 de março deste ano.

Identificação de suspeitos

Recentemente, o Metrópoles divulgou que a Polícia Civil de Mogi das Cruzes identificou e solicitou a prisão de pelo menos um dos assassinos de Pedrinho. A Justiça já decretou a prisão, mas até o momento, a identidade do suspeito e a motivação do crime não foram oficialmente confirmadas. 

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo não se pronunciou sobre o caso até a publicação desta reportagem.

Possível ligação com o PCC

Fontes policiais envolvidas na investigação sugeriram anteriormente que membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) poderiam ter participado do assassinato de Pedrinho, sendo essa a principal linha de investigação.

O passado sangrento de Pedrinho

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Foto: Reprodução

 A história criminosa de Pedrinho Matador, que havia cumprido 42 anos de prisão antes de ser libertado em 2018, complicou a busca pelos responsáveis por sua morte. Com 71 homicídios condenados, iniciados na década de 1970, Pedrinho tinha uma lista extensa de inimigos.

Detalhes da execução

No dia de sua morte, Pedrinho foi abordado por dois criminosos enquanto estava sentado em uma cadeira, por volta das 9h50. Um deles, usando uma máscara do palhaço Coringa, atirou pelo menos quatro vezes, e o outro, com uma máscara cirúrgica, degolou o serial killer com uma faca de cozinha. 

A fuga ocorreu em um Volkswagen Gol, com placas da capital paulista, dirigido por um terceiro criminoso.

História sangrenta de Pedrinho

Nascido em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, Pedrinho Matador tinha um histórico violento desde a adolescência. Seu primeiro crime ocorreu aos 13 anos, quando empurrou um primo em um moedor de cana. Ao longo dos anos, cometeu uma série de homicídios, fugindo para Mogi das Cruzes, onde ficou conhecido por envolvimento com o tráfico e assassinatos.

Apesar do passado violento de Pedrinho e dos esforços da polícia em identificar os responsáveis por sua morte, o caso permanece sem solução, alimentando o mistério em torno do assassinato do maior serial killer brasileiro.