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Pena de morte: O aumento chocante das execuções no mundo

A aplicação da pena de morte continua a despertar debates e controvérsias em todo o mundo. Desde métodos de execução até mudanças nas políticas, saiba tudo sobre esse assunto crucial.

O número de execuções está em ascensão, mesmo em um mundo onde muitos países aboliram a pena capital. Quais são os dados mais recentes sobre o assunto?

Pena de morte: veja quais países ainda aplicam a pena capital
Foto: Reprodução/Jus Navigandi

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Números Atuais

De acordo com a Anistia Internacional em 2022:

  • 55 países têm a pena de morte em sua legislação.
  • 9 países a aplicam apenas para crimes graves.
  • 23 países possuem a pena de morte, mas não a executam há pelo menos 10 anos.

O Triste Cenário das Execuções

Quanto às execuções em si, os números revelam uma tendência preocupante:

  • Excluindo a China, foram registradas 883 execuções em todo o mundo em 2022.
  • Este número é 53% maior do que o registrado em 2021, marcando o maior número de execuções desde 2017.

Os Países Mais Ativos na Pena Capital

Quais países lideram as execuções?

  • China, Irã, Arábia Saudita, Egito e Estados Unidos estão entre os principais executores.
  • A China, embora não divulgue números oficiais, é amplamente considerada como a líder em execuções.

Mudanças no Uso

Como a prática tem evoluído ao longo dos anos?

  • A Arábia Saudita foi o único país a listar a decapitação como método de execução em 2022.
  • Outros métodos incluem enforcamento, injeção letal e morte por tiro.

Abolição da Pena de Morte: Tendências Positivas

Apesar do aumento das execuções, há sinais encorajadores de progresso:

  • A pena de morte não é aplicada em 112 países, comparado com 48 em 1991.
  • Seis países aboliram total ou parcialmente a pena de morte em 2022.

A discussão sobre a pena de morte continua a evoluir, com avanços e retrocessos em diferentes partes do mundo. Enquanto alguns países optam pela abolição, outros mantêm a prática. O debate sobre a moralidade e eficácia da pena capital continua mais relevante do que nunca.

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