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Perfis Sombrios: Nikolas Cruz e o dia do massacre em Parkland

Nikolas Jacob Cruz: do histórico familiar tumultuado ao massacre em Parkland

O norte-americano Nikolas Jacob Cruz, nascido em Margate, no estado da Flórida, na data de 24 de setembro de 1998, ficou conhecido internacionalmente de uma forma trágica. Autor do tiroteio na Marjory Stoneman Douglas High School, o jovem ceifou vidas e chocou o mundo com a sua brutalidade.

 

Nikolas Cruz
Foto: Amy Beth Bennett/Pool via REUTERS

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Vida até o Ataque

Nikolas foi adotado aos dois anos por uma família cujo pai veio a óbito em sua infância e mãe em novembro de 2017. Após a perda dos pais adotivos, ele viveu com parentes e amigos. Colegas de escola relatam Cruz como alguém de humor instável, que falava constantemente sobre armas e costumava fazer piadas sobre tiroteios. Ele foi expulso de duas escolas particulares e da Stoneman Douglas High School por fazer ameaças aos colegas. Cruz foi diagnosticado com depressão, autismo e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Sua presença em redes sociais como Instagram, Snapchat e YouTube era marcada por postagens com armas, automutilação e ameaças violentas.

O Ataque

Na tarde de 14 de fevereiro de 2018, conhecido como Valentine’s Day, Nikolas entrou armado na Marjory Stoneman Douglas High School, ativou o alarme e abriu fogo contra os estudantes e funcionários, deixando 17 mortos e 15 feridos. Cruz fugiu do local misturando-se a outros estudantes e, após paradas em um Walmart e um McDonald’s, foi detido pela polícia.

Julgamento

Em audiência, Cruz se declarou culpado dos 17 assassinatos com o objetivo de escapar da pena de morte. Hoje, o jovem de 22 anos aguarda julgamento.

Vítimas do Atentado

Entre os 17 mortos, 14 eram estudantes e 3 funcionários da escola. Esta tragédia é considerada o tiroteio mais mortal ocorrido em uma escola nos Estados Unidos.

Sobreviventes e o Legado

Após a tragédia, os sobreviventes tiveram de lidar com o trauma e o luto. Alguns, como a estudante Sydney Aiello, chegaram a cometer suicídio por conta da chamada “culpa do sobrevivente”. A brasileira Kemily Duchini, que estava na escola no momento do ataque, optou por seguir os estudos à distância, preocupada com sua segurança.

Fonte: Crimes Reais

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