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Perseguição no trabalho: A importância de políticas empresariais de combate e prevenção

No contexto atual brasileiro, a perseguição no ambiente de trabalho ainda não é tratada na legislação com o peso que deveria, embora haja consideração por parte da Justiça Trabalhista. Existe a necessidade de estabelecer critérios mais claros no que concerne a esse tipo de comportamento, que pode vir a ser classificado inclusive como uma forma de violência psicológica. Infelizmente, essa prática tem sido cada vez mais comum e responsável por numerosos prejuízos, tanto para as vítimas quanto para as empresas.

A perseguição no ambiente de trabalho, quando não tratada, pode gerar sérios problemas para a saúde mental do colaborador, interferir no seu rendimento e até levar à demissão. O trabalhador, em geral, se sente impotente e desgastado, passando a ter dificuldades para lidar com as funções diárias e a convivência.

Perseguição no trabalho: A importância de políticas empresariais de combate e prevenção
Imagem: Freepik

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Onde está a atitude das empresas?

Algumas empresas já possuem políticas estruturadas para lidar com a perseguição no trabalho, com orientações e procedimentos claros a serem seguidos em caso de ocorrências. No entanto, ainda há muito o que avançar nesse sentido. As organizações precisam entender a relevância do assunto e proativamente buscar estratégias que contribuam para um ambiente de trabalho mais harmônico e acolhedor, e que, sobretudo, ofereçam segurança para o colaborador em relação a possíveis casos de assédios.

O especialista em recursos humanos Alex Araújo destaca a importância da transparência na condução desses casos pelas empresas. Segundo ele, é fundamental que a organização se pronuncie de forma clara e objetiva, orientando seus funcionários sobre o que fazer em caso de perseguição e quais canais estão disponíveis para denúncias.

Como identificar a perseguição no trabalho?

A perseguição no trabalho pode ser complexa e, muitas vezes, de difícil identificação. O comportamento e as atitudes podem variar de um agressor para outro, mas, em geral, o objetivo é sempre o mesmo: diminuir, menosprezar ou descreditar o seu alvo.

Diante disso, é de suma importância que a vítima se mantenha forte e procure ajuda profissional. Apoio e orientação são fundamentais para que o colaborador saia desse ciclo de perseguição e consiga manter a sua saúde mental protegida.

Em última análise, empresas devem adotar políticas mais efetivas no combate à perseguição no ambiente de trabalho, visando sempre promover um espaço seguro e de respeito mútuo. Além disso, é preciso investir constantemente em capacitações e treinamentos que orientem os colaboradores no que diz respeito à importância de uma convivência respeitosa no ambiente laboral. Assim, além dos ganhos em qualidade de vida e bem-estar dos profissionais, é provável que haja também um aumento na produtividade e sucesso da própria companhia.

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