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Personal trainer acusado de agredir mulher já respondeu por violência doméstica

O personal trainer Rafael Bronx, cujo nome verdadeiro é Rafael Ribeiro de Oliveira, acusado de agressão pela terapeuta Verônica Rodrigues, já tem anotação criminal pelo crime de violência doméstica.

O caso é de 2009 e a vítima, supostamente namorada de Rafael à época, foi quem registrou a ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana, Rio de Janeiro.

A violência ocorrida em agosto daquele ano, aconteceu na rua e a mulher foi agredida a socos e pontapés, pois Rafael não estaria aceitando o fim do relacionamento.

À época, na delegacia, a mulher contou que ao longo do relacionamento de dois anos, ela já teria sido agredida mais de 30 vezes por Rafael. 

Após o registro da ocorrência, a mulher solicitou medida protetiva contra o personal.

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RepórterMT

Nova agressão do Personal Trainer

A terapeuta Verônica Rodrigues acusou o personal trainer Rafael Bronx de tê-la agredido na última terça-feira (11), dentro de um shopping, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no qual está localizada a academia de ambos.

Segundo Verônica, ela e Rafael tiveram um rápido breve romance. Ao descobrir que o personal tinha namorada, ela o confrontou.

O personal negou ter namorada, no entanto, Verônica decidiu conversar com a suposta namorada de Rafael, que confirmou o relacionamento. Nesse momento, o personal aparece em cena e começa a agredir a ex-ficante.

Segundo Verônica, que ainda tem marcas no rosto e no corpo:

Ela [namorada] ficou muito nervosa, me chamou para ir para fora da academia, e fomos na direção de uma cafeteria. Ele já veio com tudo, me xingando de tudo quanto é nome. Ele me pegou pelo cabelo, me deu um soco. Nisso eu só me defendi. Consegui sair, botar a mesa na minha frente, e saí correndo.

O personal foi preso em flagrante e levado para a 10ª DP, em Botafogo. O caso foi registrado como agressão, injúria e vias de fato. Contudo, Rafael pagou fiança e foi liberado.

A advogada de Verônica, Juliana Bierrenbach, pediu que o inquérito seja transferido e passe a ser investigado pela Delegacia da Mulher (DEAM): 

Acredito que as mulheres vítimas de violência devem ser levadas a uma Deam e não para uma delegacia qualquer, embora possam, para que elas possam ter um atendimento mais digno, para que elas tenham o tratamento que a lei confere a elas.

Fonte: G1

Priscila Gonzalez Cuozzo

Priscila Gonzalez Cuozzo é graduada em Direito pela PUC-Rio, especialista em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC e em Psicologia pela Yadaim. Advogada e Consultora Jurídica atuante nas áreas de Direito Administrativo, Tributário e Cível Estratégico em âmbito nacional. Autora de artigo sobre Visual Law em obra coletiva publicada pela editora Revista dos Tribunais, é também membro do capítulo brasiliense do Legal Hackers, comunidade de inovação jurídica.

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