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À PF, Jair Bolsonaro diz que compartilhou sem querer vídeo que questionava sistema eleitoral

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou à Polícia Federal (PF), em depoimento na manhã desta quarta-feira (26), que o compartilhamento de um vídeo com informações falsas e questionamentos quanto à lisura do resultado das eleições de 2022 foi feito de “forma equivocada”.  

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Segundo relato do ex-secretário de comunicação social da Presidência e atual assessor de imprensa de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, o ex-presidente disse à PF que estava sob efeito de medicamentos quando fez postagem. Ele estaria se recuperando de um “tratamento com morfina“.

Bolsonaro presta depoimento à PF e diz que compartilhou vídeo de “forma equivocada”

Bolsonaro deixou a sede da PF, em Brasília, após prestar depoimento por cerca de três horas, no âmbito do inquérito que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. O ex-presidente chegou por volta das 8h50min, deixando o local pouco depois das 11h.  

Encerrada a oitiva, Wajngarten afirmou que a versão dada aos agentes federais foi de que a publicação havia sido um erro e que o ex-presidente repudia os atos golpistas de 8 de janeiro.

A investigação sobre os ataques à Praça dos Três Poderes apura se uma postagem feita pelo ex-presidente no dia 11 de janeiro poderia ligá-lo aos atos. O ex-chefe do Executivo, na ocasião, compartilhou um post que, sem provas, colocava em dúvida o sistema eleitoral. 

A suspeita é de que o ex-presidente estaria estimulando crimes contra o estado de direito. A postagem foi apagada no mesmo dia.

Bolsonaro esteve acompanhado dos seus advogados durante o depoimento. O depoimento de Bolsonaro foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na semana passada, atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República.

Fonte: G1

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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