Caso Marielle: PF investiga dois mandantes do crime que chocou o país
Desde 2023, a Polícia Federal (PF) está conduzindo as investigações do caso Marielle Franco, no qual a vereadora e o motorista Anderson Gomes foram assassinados, em 2018. Depois de quase 6 anos da ocorrência do crime, a corporação aponta que o assassinato da parlamentar teria sido encomendado por dois mandantes.
Após a delação de Élcio Queiróz, que confessou ter dirigido o carro usado no crime, Ronnie Lessa, apontado como autor das mortes, teria dito, também ao firmar acordo de delação, quem seria um dos mandantes do crime. O jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicou a notícia sobre a suposta delação de Lessa com a PF, no último domingo, 22 de janeiro.
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A confissão do ex-PM, teria apontado Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), como um dos mandantes do crime. O nome do suposto segundo mandante não foi revelado pelo jornal O Globo, que sequer cita Brazão.
A informação foi divulgada pelo portal Intercept Brasil e confirmada por outros veículos com fontes da investigação, no entanto, não foi oficializada por nenhuma autoridade.
Apontado como um dos mandantes, Brazão nega envolvimento
Em entrevista concedida para o site de notícia Metrópoles, na tarde desta terça-feira, 23 de janeiro, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio foi perguntado sobre a suposta delação de Ronnie Lessa, que teria o apontado como um dos mandantes do crime.
Brazão negou ter mandado matar Marielle e avaliou que a PF está fazendo ele “sangrar” enquanto foca em algum outro suspeito.
Dino fala sobre suposta delação
Nesta quarta-feira, 24 de janeiro, Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, disse que “não nega nem confirma” a existência do acordo com Ronnie Lessa.
Para que possa ser oficializada, a delação do ex-policial militar necessita de homologação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Fonte: Metrópoles