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PF investiga fraude de R$60 milhões à Previdência

A Polícia Federal deflagrou a operação “Errantes”, que visa a desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes contra a previdência social. Segundo informações do órgão, o grupo causou um dano de aproximadamente R$60 milhões ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O valor se refere a 420 benefício fraudulentos.

Os investigados são suspeitos de criar pessoas fictícias para conseguir obter o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que se refere ao valor pago pelo INSS a pessoas com mais de 65 anos e/ou portadoras de deficiência. Para cada pessoa o órgão repassa o valor de um salário mínimo e se estima que a descoberta do esquema criminoso evitou um prejuízo de R$100 milhões.

A investigação apurou que os integrantes da organização aliciavam idosos que poderiam ter direito ao BPC e forneciam para eles documentos de identidade falsos. Os idosos eram instruídos  durante o processo administrativo para a concessão do benefício e orientados para a realização do saque dos valores. Segundo a PF, uma mesma idosa fez uso de 31 documentos falsos obtendo 31 Benefícios de Prestação Continuada.

A PF informou que mais de 150 agentes estão na rua com o apoio do Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (NUINT), para cumprir 24 mandados de prisão preventiva e 32 mandados de busca e apreensão nas cidades de Petrolina/PE, Tabira/PE e Filadélfia/BA.

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