PF faz nova operação sobre atos do 8 de janeiro em mais dois Estados do Brasil
Operação Lesa Pátria: Nova fase da investigação é deflagrada pela PF
A Polícia Federal (PF) deu início à 21ª fase da Operação Lesa Pátria nesta terça-feira, 28 de novembro.
O objetivo principal é identificar todos os envolvidos nos atos golpistas que ocorreram na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.
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Busca em Niquelândia (GO) e Teresina (PI)
Durante a operação, os policiais federais buscam efetuar a prisão preventiva de um suspeito, ao mesmo tempo em que cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Niquelândia (GO) e Teresina (PI).
A expedição dos mandados foi realizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações no Supremo Tribunal Federal (STF).
Possíveis crimes e respostas legais
Os investigados nesta fase da operação podem ser responsabilizados por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, além de destruição e deterioração de bens especialmente protegidos.
Desdobramentos judiciais
Enquanto a investigação avança, o Supremo Tribunal Federal já iniciou o julgamento dos primeiros réus dos eventos de 8 de janeiro.
Até o momento, 25 apoiadores do governo Bolsonaro foram condenados. Paralelamente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) submeteu 15 acordos não persecução penal ao STF para homologação, referentes a crimes considerados menos graves.
Fases anteriores da Operação Lesa Pátria
As fases anteriores da operação resultaram na prisão de suspeitos, incluindo figuras proeminentes como “Ramiro dos Caminhoneiros”, Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena, e Soraia Baccio. Outros desdobramentos levaram à detenção de extremistas, como Antônio Cláudio Alves Ferreira e Maria de Fátima Mendonça, conhecida pela declaração polêmica em vídeo.
Ampla atuação da PF e consequências
A atuação da PF nas diferentes fases da Operação Lesa Pátria levou à prisão de diversos envolvidos, incluindo oficiais da cúpula da Polícia Militar do DF e empresários ligados aos protestos golpistas.
O desdobramento mais recente resultou na prisão de um indivíduo que teria incentivado a invasão do Palácio do Planalto durante os eventos de 8 de janeiro. A investigação continua em curso, buscando esclarecer e responsabilizar todos os participantes dos atos golpistas.
