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PF começa trabalho de perícia nos telefones de Jair Bolsonaro e Mauro Cid

Os celulares do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, apreendidos na semana passada, já foram enviados aos peritos criminais para análise do conteúdo. Bolsonaro e Cid tiveram os aparelhos recolhidos durante operação da Polícia Federal para investigar supostas fraudes nos cartões de vacinação do ex-presidente, de familiares e de assessores.

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PF investiga dados falsos de vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde, com relação a Bolsonaro e Mauro Cid

A suspeita é que o grupo tenha inserido dados falsos de vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde, em 2021 e 2022, a fim de gerar certificados de que eles estavam imunizados contra a Covid-19, mesmo sem terem tomado a vacina. 

A fraude serviria para que pudessem entrar em países e locais que exigem comprovante de vacinação.

O celular do ex-presidente foi apreendido durante o cumprimento de um mandado de busca em sua casa, em um condomínio de Brasília. Já o equipamento de Cid foi recolhido quando o oficial do Exército foi preso. 

As determinações partiram do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em atendimento a um pedido da PF.

Além de Mauro Cid, outras 5 pessoas foram detidas: policial militar Max Guilherme, segurança de Bolsonaro; militar do Exército Sérgio Cordeiro, segurança de Bolsonaro; sargento do Exército Luís Marcos dos Reis, assessor de Bolsonaro; secretário municipal de Duque de Caxias (RJ), João Carlos Brecha; ex-major do Exército Ailton Gonçalves Barros.

Fonte: Poder 360

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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