PGR pede arquivamento de investigação contra deputado Sergio Souza, do PR
De acordo com as alegações feitas pelo operador Lúcio Funaro em 2017, o deputado Sergio Souza teria recebido 9 milhões de reais em suborno para proteger antigos líderes de fundos de pensão vinculados aos Correios e à Petrobras. Estes indivíduos estavam sob investigação por práticas fraudulentas em comissões parlamentares de inquérito (CPIs) no Congresso.
Segundo a delação de Funaro, a trama envolvia membros do sindicato, políticos e advogados, e o pagamento do suborno teria sido acertado em uma reunião realizada no Lago Sul em Brasília, com a quantia sendo paga em meados de 2015.
Em decorrência da denúncia feita por Funaro, Souza e outros suspeitos foram alvos de uma operação da Polícia Federal.
Após anos de investigação, a PF não conseguiu validar a história relatada por Funaro contra Souza
No entanto, em 16 de março, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, enviou uma solicitação de arquivamento do caso para o gabinete do ministro Nunes Marques, do STF. A razão é que, após anos de investigação, os investigadores não conseguiram validar a história relatada por Funaro em seu acordo.
A Procuradoria Geral da República afirmou que não há evidências nos registros do caso para sustentar a afirmação do informante de que pagamentos ilegais foram feitos ao deputado federal Sergio Souza.
Apesar de várias investigações terem sido realizadas, nenhum conjunto de provas suficiente foi encontrado para justificar um processo penal eficaz e capaz de responsabilizar os envolvidos, devido à falta de confirmação completa dos fatos relatados pelo informante.
De acordo com um artigo na última edição da revista VEJA, a Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a anulação do acordo com Lúcio Funaro devido à sua falta de pagamento da multa de 45 milhões de reais, que havia sido acordada como parte de seu acordo de delação premiada.
Fonte: Veja