PGR se manifesta contra a prisão e afastamento de Ricardo Salles
A Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo indeferimento do pedido de prisão e afastamento de Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente. O órgão sustenta que tais pedidos somente poderiam ser feitos pela própria Procuradoria.
Prisão e afastamento de Ricardo Salles
Foi a advogada Cibele Berenice Amorim quem representou pelo afastamento do ministro, sustentando que Salles tentava atrapalhar a investigação da Polícia Federal no momento em que se recusou a entregar seu aparelho celular às autoridades.
Diante do caso, o vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros, o subscritor da manifestação, sustenta que a advogada é parte ilegítima para postular a adoção das medidas.
Os documentos estão vinculados à operação Akuanduba, deflagrada em maio pela Polícia Federal, responsável pela maior maior apreensão de madeira da história do Brasil, e que investiga uma suposta facilitação para exportação ilegal de madeira do Brasil com destino à Europa e Estados Unidos.
O ministro do STF Alexandre de Moraes foi quem autorizou a operação que resultou no afastamento de Eduardo Bim, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além de Bim, outros nove servidores também foram alvos da investigação e afastados de seus cargos.
Desse modo, considerando que Salles entregou seu celular às autoridades no dia 07 de junho, a PGR afirmou:
Consequentemente, eventuais ilações acerca de resistência a determinação judicial pelo investigado estão superadas pela entrega voluntária de seu telefone celular.
*Esta notícia não reflete, necessariamente, o posicionamento do Canal Ciências Criminais
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