Polícia monta operação para procurar foragidos de famoso esquema de pirâmide financeira
Divulgação de fotos dos acusados em esquema de pirâmide financeira
O Disque Denúncia tornou públicas imagens de dois indivíduos acusados de participação em uma fraude de pirâmide financeira em que cerca de mil investidores foram prejudicados. A divulgação ocorreu nesta quinta-feira (23).
O objetivo da divulgação das fotos é obter informações cruciais para localizar e deter Anderson Almeida de Azevedo Júnior, de 31 anos, identificado como diretor de Novos Negócios da empresa Atomx.
Leia Mais:
Inacreditável! Enteado mata madrasta, faz churrasco na cova e é preso
InfoVítimas: surge plataforma gratuita para vítimas de crimes com suporte on-line 24 horas
Mabia Torres de Almeida, de 32 anos, é apontada como diretora de Marketing da mesma empresa, alvo das acusações.
Denúncias do Ministério Público e cumprimento de mandados de Prisão
O Ministério Público do Rio de Janeiro formalizou denúncia contra 15 pessoas, envolvendo acusações como organização criminosa armada, estelionato, crime contra a economia popular e lavagem de dinheiro, devido a esquema de pirâmide financeira.
A Justiça emitiu seis mandados de prisão, quatro dos quais já foram executados na quinta-feira. André Felipe de Oliveira Silva, considerado líder da organização criminosa, está entre os detidos.
Fraudes na empresa Atomx e mudança para Atrion Invest
As investigações revelaram que a empresa Atomx, sediada em Niterói, prometia retornos mensais fixos de 3% a 16%, alegadamente provenientes de atividades de “traders de criptomoedas”.
A empresa, posteriormente renomeada como Atrion Invest, operava um modelo insustentável, recrutando novos investidores cujos depósitos eram utilizados para pagar lucros aos clientes mais antigos.
Descumprimento de pagamentos e denúncias dos investidores
Clientes afirmaram que, em 2022, a Atomx deixou de honrar os pagamentos prometidos, levando-os a procurar as autoridades policiais. Além disso, as investigações indicam que a Atomx oferecia contratos caracterizados como Contrato de Investimento Coletivo, mesmo sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e sem permissão para investir valores de terceiros.