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Pirâmides de criptomoedas: golpes já movimentaram R$ 6 bilhões em menos de 10 anos

Prejuízo bilionário: Golpes com criptomoedas causam estrago a investidores

Dentro do vasto universo financeiro, um segmento vem chamando a atenção não por sua inovação, mas sim pelo caos que tem espalhado. Tratam-se de empresas especializadas na condução de golpes de pirâmides financeiras utilizando criptomoedas como elemento-chave. Estimativas indicam que aproximadamente R$ 6 bilhões foram transacionados por essas empresas ao longo dos últimos seis anos.

Porém, a fatia de maior preocupação está no número de investidores lesados por essas práticas ilícitas. Pelo menos R$ 2,7 milhões em prejuízos foram reportados somente neste intervalo. De acordo com reportagem veiculada pelo programa Fantástico, da TV Globo, tais casos têm se multiplicado mesmo diante das diligências policiais, aprendizados e detenções.

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Imagem: Portal Dedução

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Entenda o esquema das pirâmides financeiras

Quando falamos em pirâmide financeira nos referimos a um modelo de negócios ilegal, que se baseia na captação constante de novos integrantes, criando uma estrutura insustentável e desonesta. Embora a venda de produtos ou serviços possa ocorrer, na grande maioria das vezes a promessa de lucros exorbitantes acaba atraindo a atenção das pessoas.

Com a ascensão das redes sociais, estes golpes têm ganhado uma considerável visibilidade e alcance. Muitos investidores são ludibriados por garantias de que não correrão riscos com estas transações, especialmente aqueles que desconhecem a dinâmica do mercado de criptomoedas.

Quem são as vítimas?

Os golpes não escolhem suas vítimas. Entre os afetados, temos desde empresários até indivíduos comuns. Um exemplo notório é o do campeão mundial de boxe, Acelino Popó, que sofreu um golpe estimado em R$ 1,2 milhão. Outra vítima, apelidada de Dona Maria na reportagem original, teve uma perda calculada em R$ 97 mil.

Quais empresas lideram nos golpes?

A Trust Investing aparece como a principal empresa na lista de golpes de pirâmides financeiras, totalizando 1,3 milhão de vítimas tanto no Brasil quanto em outros 80 países. Os danos financeiros causados por essa empresa giram em torno de R$ 4,1 bilhões.

No entanto, no que diz respeito ao volume total de dinheiro movimentado, a coroa fica para a GAS Consultoria, empresa de propriedade de Glaidson Acácio dos Santos, apelidado de “Faraó dos Bitcoins”. Dados apontam que a GAS movimentou cerca de R$ 38 bilhões. Glaidson foi chamado a depor na CPI que investiga golpes de pirâmide financeira com criptomoedas no Brasil.

Fonte: Metrópoles

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