Caso Rodrigo Crespo: PM procurado por envolvimento na morte de advogado se entrega à polícia
O cerco se fecha para os envolvidos na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, 42 anos, no Centro do Rio. Na manhã desta terça-feira (5), o policial militar Leandro Machado da Silva se entregou à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Mais cedo, agentes da especializada prenderam Cezar Daniel Mondego de Souza, apontado como responsável por monitorar a vítima. Eduardo Sobreira Moreira, o terceiro suspeito identificado, segue foragido.
Investigações revelam trama complexa
As investigações da DHC revelam um crime meticulosamente planejado. Cezar e Eduardo, segundo a polícia, vigiaram Rodrigo por pelo menos quatro dias antes da execução. O carro usado no crime, um Gol branco, foi alugado por Leandro em nome de um laranja. A placa do veículo era clonada, dificultando a identificação.
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PM com histórico de violência
Leandro, além de ser policial militar, já foi preso por homicídio e por integrar um grupo paramilitar em Duque de Caxias. Ele também é apontado como segurança de Vinícius Drumond, filho do contraventor Luizinho Drumond. Vinícius nega qualquer ligação com o crime.
Motivação do crime contra o advogado e mandante ainda são mistérios
A polícia ainda busca identificar o autor dos disparos e a motivação do crime. Uma das linhas de investigação é a atuação profissional de Rodrigo Crespo. A DHC não descarta nenhuma hipótese.
A morte de Rodrigo Crespo causou grande comoção na comunidade jurídica. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) cobrou celeridade nas investigações e punição exemplar para os responsáveis.
Familiares e amigos de Rodrigo Crespo realizaram um protesto na manhã desta terça-feira (5) na Cinelândia, no Centro do Rio. Eles pediram justiça e punição exemplar para os responsáveis pelo crime.
O caso segue em investigação
A DHC continua as diligências para identificar todos os envolvidos na morte de Rodrigo Crespo e esclarecer as circunstâncias do crime. A prisão de Cezar e a entrega de Leandro são passos importantes para que a justiça seja feita.
