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PMs são investigados sob suspeita de estupro coletivo em festa no litoral de São Paulo

No município de Guarujá, litoral sul de São Paulo, onze policiais militares foram denunciados por uma mulher de 33 anos. Ela afirma ter sido vítima de estupro coletivo pelos PMs, durante uma festa. Após a denúncia, os agentes começaram a ser investigados

Além dos onze PMs, a mulher que registrou o boletim de ocorrência relatou que outro homem também esteve envolvido no crime. A Delegacia de Defesa da Mulher investiga o caso sob segredo de justiça, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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Foto: Reprodução/Prefeitura Municipal de Guarujá

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“Diante da gravidade da denúncia, a Polícia Militar informa que instaurou uma sindicância para apurar a participação de policiais militares no crime”, diz nota do órgão, enviada ao UOL.

Como foi o caso de suposto estupro coletivo pelos PMs?

O crime teria ocorrido durante um churrasco, em agosto do ano passado, em uma casa alugada por PMs, no bairro Balneário Praia do Pernambuco. A mulher registrou o boletim de ocorrência em dezembro.

A vítima acredita que foi dopada antes de sofrer o abuso. À Polícia Civil ela contou que passou mal e “apagou” depois de ter tomado uma bebida.

Mais tarde, ela percebeu que estava em um quarto com vários homens, que seriam os PMs investigados. Um dos suspeitos teria dito: “Vai logo, agora é a minha vez”. A vítima relatou se lembrar de alguns momentos daquele dia.

Um amigo teria falado para a vítima que ela havia sido estuprada por “cerca de 12 homens”. Para a mulher, ele contou que entrou no quarto e o grupo a violentava. Eles teriam parado apenas após o pedido desse amigo. No dia seguinte, quando acordou, a vítima foi embora e viu que “estava machucada”. Ela suspeita que esse homem também a violentou.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima afirmou que tem medo de sofrer represálias dos homens suspeitos, por serem PMs. A identidade deles não foi divulgada.

Vítima fica grávida após estupro

Em seu depoimento, a mulher disse que descobriu que estava grávida após o estupro. Ela afirmou à polícia que demorou para perceber, pois “não menstrua normalmente”.

No dia do crime, ela foi a um posto de saúde devido aos ferimentos pelo corpo. Por vergonha, entretanto, não deu continuidade ao atendimento, afirma o boletim de ocorrência. O portal G1 divulgou que a vítima interrompeu a gravidez.

A SSP informou que foi pedido exame sexológico e médico. A delegada responsável pelo caso foi contatada, no entanto, ainda não deu resposta.

Fonte: UOL

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