ALERTA MÁXIMO: Polícia Civil investiga ameaças ASSUSTADORAS de invasão a Escolas em Porto Alegre
As comunidades escolares no estado do Rio Grande do Sul estão preocupadas com as mensagens alarmantes que circulam pelas redes sociais, sugerindo a possibilidade de ataques em escolas. Essa preocupação foi intensificada após o recente atentado em Blumenau, Santa Catarina, que resultou em quatro crianças mortas e outras feridas.
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Como resultado do medo gerado por essas mensagens, muitos pais optaram por não enviar seus filhos à escola ou as aulas foram canceladas. A mãe de um aluno de uma escola municipal de Porto Alegre expressou sua preocupação com a segurança das crianças nas escolas e decidiu não enviar seu filho à escola diante das ameaças divulgadas em áudios compartilhados no grupo da escola.
É importante que os pais orientem seus filhos sobre segurança e tomem medidas preventivas para garantir a segurança das crianças nas escolas.
A diretora da Divisão Especial da Criança e Adolescente (Deca) do Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil afirmou que todas as ameaças feitas nas redes sociais estão sendo investigadas e monitoradas.
A delegada garantiu que as pessoas envolvidas estão sendo ouvidas e que os suspeitos estão sendo interrogados. Além disso, a polícia está realizando perícias nos telefones celulares e já identificou quatro indivíduos.
A delegada ressaltou que o crime de ameaça pode resultar em detenção de um a seis meses e que a polícia está coletando todas as provas possíveis para determinar se as ameaças são verdadeiras ou não.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado informou que o Departamento de Inteligência da Segurança Pública está monitorando as redes sociais para prevenir possíveis ações criminosas, incluindo no ambiente escolar. Até o momento, não houve violência efetiva e a polícia está trabalhando para apurar todas as denúncias.
De acordo com a SSP, há protocolos específicos para lidar com casos de violência em escolas
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, há protocolos específicos para lidar com casos de violência em ambientes escolares. A Brigada Militar realiza patrulhas constantes em áreas escolares para garantir a segurança da população.
A Polícia Civil investiga possíveis riscos dentro da rede de ensino através de unidades especializadas. Além disso, programas educacionais e preventivos são implementados permanentemente nas escolas, incluindo o Papo de Responsa da Polícia Civil e o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) da Brigada Militar.
A SSP pede que as imagens de ataques em ambientes escolares não sejam compartilhadas, pois isso pode resultar em um efeito de contágio, estimulando atos de violência em outras pessoas e comunidades. Em caso de suspeita de ameaças, a SSP disponibiliza canais de denúncia 24 horas por dia.
O Comandante-geral da Brigada Militar destaca que há um trabalho conjunto com a Secretaria de Educação e o Ministério Público para monitorar possíveis ameaças contra escolas no Rio Grande do Sul, com atenção especial para as redes sociais e aplicativos.
A Polícia Civil está usando vários departamentos, incluindo o Departamento de Polícia Metropolitana, o Departamento de Polícia do Interior, o Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis e o Gabinete de Inteligência, para monitorar quaisquer ameaças nas redes sociais ou ligações telefônicas, e os autores serão responsabilizados.
A Brigada Militar está aumentando a patrulha nas áreas escolares. Um especialista em investigação de crimes cibernéticos e segurança da informação, o delegado Emerson Wendt, aconselha as pessoas a não compartilhar mensagens, áudios ou vídeos sobre esses rumores e, em vez disso, informar as autoridades de segurança pública, como a Brigada Militar e a Polícia Civil, para que possam verificar a autenticidade e a origem das postagens e avaliar adequadamente a situação.
É comum as pessoas se assustarem e compartilharem informações sem checar sua veracidade. É necessário ter cuidado ao receber mensagens e não confiar cegamente nelas. Mesmo que alguém pergunte se é verdadeiro ou falso, alguns podem simplesmente ignorar e repassar a mensagem.
Depois do ataque na escola de Suzano, houve uma proliferação de ameaças semelhantes.
Com a aproximação do aniversário de 24 anos do massacre de Columbine, nos Estados Unidos, é importante verificar se as informações são verdadeiras antes de repassá-las. É provável que as autoridades reforcem a segurança e é possível identificar e responsabilizar os autores das postagens falsas.
Fonte: CORREIO DO POVO