Polícia usa aparato tecnológico para reconstituir morte de palmeirense Gabriella Anelli
Durante a reconstituição, polícia utilizou drones e Scanner 3D para obter informações relevantes
O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo iniciou a investigação sobre a morte de Gabriella após solicitação do Ministério Público, que estava insatisfeito com o procedimento inicial realizado pela Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade). No último sábado, ocorreu a reconstituição do crime na rua Padre Antonio Tomas, nas proximidades do estádio do Palmeiras, utilizando drones e Scanner 3D para obter informações relevantes.
Leia mais:
O mistério de Sophia: Surgem novas evidências no caso da menina desaparecida
“Attenzione pickpocket”: italiana avisa turistas contra ladrões e vira meme viral
As imagens auxiliarão, juntamente com os depoimentos das testemunhas, para a continuação das investigações a fim de esclarecer o caso. O objetivo da Polícia Civil é localizar o indivíduo responsável por arremessar uma garrafa que resultou nos estilhaços que atingiram o pescoço de Gabriella Anelli. No dia do crime, um torcedor do Flamengo foi detido, porém acabou sendo divulgado posteriormente após circularem imagens do incidente na internet, levando o Ministério Público a pedir sua soltura, uma vez que não era o verdadeiro autor do arremesso.
A jovem Gabriella faleceu após ser atingida por estilhaços de garrafa
Gabriella Anelli faleceu após ser atingida por estilhaços da garrafa jogada por um torcedor antes da partida entre Palmeiras e Flamengo, no domingo anterior. Inicialmente, o caso estava sob a responsabilidade da Drade, mas agora foi transferido para o DHPP, especializado em homicídios e proteção à pessoa. O delegado Cesar Saad, da Drade, não estava presente no domingo do ocorrido, sendo outro agente, Daniel José Orsomarzo, que registrou o boletim de ocorrência.
Ao assumir o caso na segunda-feira seguinte, Cesar Saad informou que Leonardo havia confessado ter arremessado uma garrafa, mas o depoimento obtido pelo UOL contradiz essa afirmação. Segundo o depoimento do torcedor do Flamengo, ele teria arremessado apenas algumas pedras de gelo e derrubado objetos de vidro lançados contra os torcedores do Palmeiras. Leonardo expressou arrependimento por ter estado no “local errado, na hora errada”. Vídeos do tumulto também apontaram outra pessoa, com barba e camisa cinza, lançando uma garrafa que poderia ter atingido Gabriella.
Fonte: DIÁRIO