Caso Vitória Graça: polícia identifica terceiro envolvido no assassinato da professora

Suspeito de matar professora é preso pela polícia

A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou o homem suspeito de estar envolvido na morte da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, que foi encontrada carbonizada em uma comunidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro na última sexta-feira (11).

Segundo os investigadores, o suspeito é Edson Alves Viana Junior, irmão de Paula Custódio Vasconcelos, que já está presa pelo crime. Além dos dois, a polícia também apreendeu a filha de Paula, de 14 anos, por envolvimento no assassinato.

Edson foi levado na última quarta-feira (16) para a 35ª DP para ser interrogado.

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Imagem: Folha PE

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O que se sabe até agora sobre a morte da professora

A professora Vitória Graça mantinha um relacionamento com a filha de 14 anos de Paula. Segundo a adolescente, ela e Vitória se conheceram pelo Instagram e ficaram juntas por quatro meses, o fim do namoro teria acontecido por causa de sua idade.

No entanto, amigos da vítima que foram ouvidos pela polícia relataram que o verdadeiro motivo do fim do relacionamento se deu por questões financeiras. Segundo os relatos, Vitória ajudava a namorada, inclusive com compra de cestas básicas e itens básicos para a família, e teria dito que Paula estava se aproveitando do namoro das duas.

As investigações apuraram que no dia do desaparecimento da professora, ela recebeu a visita de Paula e do irmão dela na Escola municipal Oscar Thompson, em Santíssimo, onde trabalhava. A suspeita teria dito que sua filha não tinha aceitado bem o fim do namoro e pediu para encontrar com a vítima fora no seu local de trabalho.

Por volta das 21h, Vitória foi até a casa de sua mãe, num bairro também na Zona Oeste de Rio, e depois foi ao encontro de Paula. Depois disso, nunca mais foi vista.

Ainda no dia 10, a polícia constatou que várias transferências bancárias foram feitas pelo telefone de Vitória para o irmão de Paula. E na madrugada do dia 11, por volta das 5h, a professora ligou para a mãe dizendo que tinha sido sequestrada e não sabia onde estava. Vitória pediu R$ 2 mil para pagar o resgate. A quantia seria entregue por um motoboy, que buscaria o cartão do pai da vítima na casa da família.

Corpo de Vitória é encontrado carbonizado

Por volta das 7h15min da manhã do dia 11, a polícia foi acionada para atender uma ocorrência na Praça Damasco, em Senador Camará, na Zona Oeste, um corpo havia sido encontrado carbonizado no local.

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a professora ainda estava com vida quando teve seu corpo queimado e que a causa de sua morte foi por aspiração de fuligem.

Fonte: O Globo