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Polícia Civil: passarinho foi causa da morte de meninos de Belford Roxo

Os meninos de 8, 10 e 12 anos, que desapareceram na tarde do dia 27 de dezembro de 2020 em Belford Roxo, ainda não tiveram seus corpos encontrados, mas a Polícia descobriu o motivo de suas mortes após nove meses de investigações: uma gaiola de passarinho.

Relembrando o caso, em versão contada por colegas, os meninos haviam se encontrado para jogar bola, mas optaram por irem até à Feira da Areia Branca para comprar ração para passarinho.

Após o registro da ocorrência na Polícia Civil, o caso ganhou grande repercussão e as forças de segurança foram mobilizadas a mando do governador do Rio de Janeiro em exercício, Cláudio Castro.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense analisou mais de quarenta câmeras e nenhuma pista havia sido encontrada.

Em março deste ano, então, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPERJ) decidiu revisar as imagens e encontrou registros deles em câmeras localizadas na rua Malopia, num bairro vizinho à comunidade Castelar, levantando a suspeita de que o trio tivesse sido capturado pelo tráfico nessa região.

Em seguida, segundo testemunhas ouvidas pelos investigadores, os meninos teriam se desentendido com o chefe do tráfico da comunidade Castelar, em Belford Roxo (RJ), após pegarem um pássaro que pertencia ao criminoso.

Assim, nove meses após o início das buscas, a Polícia Civil afirma que as crianças morreram a mando do traficante.

Embora os meninos ainda não tenham sido encontrados, a polícia informou que o inquérito deverá ser encerrado em breve e, após a finalização do inquérito, os nomes de quem mandou matar às três crianças deverão divulgados.

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Priscila Gonzalez Cuozzo

Priscila Gonzalez Cuozzo é graduada em Direito pela PUC-Rio, especialista em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC e em Psicologia pela Yadaim. Advogada e Consultora Jurídica atuante nas áreas de Direito Administrativo, Tributário e Cível Estratégico em âmbito nacional. Autora de artigo sobre Visual Law em obra coletiva publicada pela editora Revista dos Tribunais, é também membro do capítulo brasiliense do Legal Hackers, comunidade de inovação jurídica.

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