Polícia coleta DNA para identificar envolvidos em roubos
A polícia conseguiu, por meio de coleta de DNA, identificar e prender um criminoso que estava foragido há 14 anos. Elinelson Alexandre Ferreira, mais conhecido como “Pinga”, foi preso em dezembro de 2022 por uso de documento falso, e tinha sete mandados de prisão em aberto.
Ocorre que, em abril de 2021, os investigadores encontraram o material genético de “Pinga” em um apartamento, onde também havia roupas táticas da Polícia Civil e spray para pintar veículos que foram usados em mega-assaltos. O DNA também foi o mesmo encontrado quatro meses depois, na ação de Araçatuba, um mega-assalto que envolveu mais de 30 criminosos.
Coleta de DNA ajuda polícia a desvendar mega-assaltos
Sobre o método de extração de DNA, o delegado Cledson Luiz do Nascimento afirma:
“Com o DNA, foi possível identificar a participação dos criminosos. O material é recolhido em locais usados pelos suspeitos e inserido no banco de dados, permitindo identificar até a participação em crimes que ocorreram após a coleta do material.”
O ex-militar Aldemir Luís Rondon, foi outro criminoso do mega-assalto de Araçatuba, que também foi identificado por meio de DNA.
O ex-sargento do Exército foi preso em 2021, e foi apontado pela Polícia Civil como um dos principais especialistas em detonadores de explosivos dos grupos envolvidos nos mega-assaltos.
Extração de DNA na ação de Ourinhos
Outro caso que também teve a ajuda da extração do DNA para elucidação do fato, foi o mega-assalto ocorrido em uma agência do Banco do Brasil na cidade de Ourinhos, em São Paulo.
Segundo a polícia, o material genético encontrado na ação ajudou a polícia a identificar Arnon Afonso da Silva Vieira, também apontado como uma das lideranças de quadrilhas de assalto à banco e conhecido como “homem-bomba”.
Aron foi preso em outubro de 2020, suspeito de ter sido o responsável pela aquisição e distribuição de explosivos nas ações.
Fonte: UOL