Polícia Federal amplia consideravelmente a atuação de grupos de combate ao crime organizado
Combate às organizações criminosas no Brasil: medidas mais firmes
Em uma recente publicação no Diário Oficial da União (DOU), fica aparente que o aumento da violência letal no Brasil está intrinsecamente ligado à dinâmica dos mercados criminais e ações de organizações criminosas. Essa constatação é resultado de estudos e análises minuciosas apresentadas no Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023. Com base nisso, medidas mais firmes estão sendo tomadas para combater esse problema persistente.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, juntamente com o Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, acordaram em intensificar os esforços e ampliar a atuação e o efetivo dos Grupos de Investigações Sensíveis (GISEs) e das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCOs) em todo o território nacional.
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Quais são as estratégias para o combate?
De acordo com a portaria publicada no DOU, a estratégia de expansão se dará por meio do acompanhamento ininterrupto dessas organizações criminosas, a identificação de seus líderes, o enfrentamento à criminalidade violenta, o estímulo à maior integração entre as instituições de segurança pública, a descapitalização dessas organizações, a especialização do aparato policial e a ampliação da cooperação jurídica e policial internacional.
Além disso, a Polícia Federal aumentará para 20 o número de GISEs e 27 FICCOs, uma ampliação significativa em relação aos números existentes, procurando abranger e combater mais efetivamente a crescente ameaça que as organizações criminosas representam para a sociedade brasileira.
Por que a necessidade desse aumento de atuação da Polícia Federal?
Aponta-se que a expansão da atuação dos GISEs e FICCOs é indispensável devido à variação das taxas de violência letal, fortemente influenciada pela dinâmica dos mercados criminais brasileiros e a ação das organizações criminosas. Há também a consideração da repercussão internacional e interestadual derivada da atuação desses grupos e a necessidade vital da cooperação federativa e operações integradas entre a Polícia Federal e as polícias estaduais.
Continuará sendo uma batalha constante, mas com o reforço e a dedicação das autoridades, espera-se que a ampliação desta atuação seja um passo significativo para diminuir o poder das organizações criminosas no Brasil. A segurança e preservação da vida dos cidadãos brasileiros devem sempre ser a prioridade.