Qual o papel da Polícia Federal no combate aos crimes ambientais na Amazônia?
A Polícia Federal Brasileira e o combate ao crime ambiental
Neste último setembro, uma data de grande importância para os defensores do meio ambiente passou: a Polícia Federal (PF) celebrou duas décadas de atuação de suas delegacias especializadas na repressão aos crimes ambientais. Particularmente notável é o fato de que, dos seis policias envolvidos desde o início deste esforço pioneiro, cinco eram do sexo feminino – demonstrando a importância crucial do papel das mulheres neste campo.
Este marco serve como um lembrete de que estamos no caminho certo, especialmente diante da crescente pressão para que o presidente Lula nomeie mais mulheres para os tribunais superiores e outros cargos de relevância jurídica na República. Neste cenário, uma coisa é clara: mais mulheres significam progresso.
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Qual será o futuro da PF no combate ao crime ambiental?
Ao olharmos para os próximos vinte anos desta missão tão importante, vemos evidências claras de que a PF está empenhada e comprometida em enfrentar os delitos ambientais no Brasil, com especial foco na proteção da Amazônia.
Vale mencionar que a Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente da PF (DAMAZ) vem desenvolvendo um trabalho essencial nesse sentido. Esperamos que, em breve, sejamos testemunhas de grandes vitórias contra a macrocriminalidade que atinge a Região Norte do país.
Como exatamente a DAMAZ tem trabalhado no combate ao crime ambiental?
Estamos vendo a consolidação de métodos e a organização de tarefas integradas como o modus operandi no combate a essa delinquência organizada. Neste cenário, a DAMAZ desempenha um papel decisivo. Recentemente, foram definidas diretrizes para o Programa Estratégico de Segurança Pública da Amazônia (PESPAM) e para os Planos Táticos Integrados de Segurança Pública para a Amazônia (PTI Amazônia). Nestes planos, a DAMAZ não apenas planeja e dirige a atuação do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI – Amazônia), mas também propõe e articula o plano de segurança pública para a Amazônia juntamente com as secretarias de segurança pública e outros órgãos dos nove estados que compõem a Amazônia Legal.
Quais são as expectativas para os próximos anos?
Diante do surgimento de novas gerações de policiais federais, do uso de tecnologias avançadas e da aplicação de técnicas de gestão modernas e comprovadas, temos todos os motivos para acreditar que teremos muito a comemorar nos próximos vinte anos da luta contra os crimes ambientais.
