Polícia Federal investiga se campanha de Tarcísio forjou suposto atentado
Investigação sobre suposta fraude em campanha eleitoral
Recentemente, a Polícia Federal (PF) instaurou uma investigação para apurar se a campanha do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teria armado uma encenação de um ataque na tentativa de angariar vantagens eleitorais durante as eleições de 2022.
A suspeita é de que a equipe de Freitas teria orquestrado um falso incidente alegando que o então candidato foi alvo de um atentado durante uma de suas atividades de campanha no distrito de Paraisópolis, localizado na Zona Sul de São Paulo, ocorrido no dia 17 de outubro.
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O que aconteceu realmente?
O delegado Eduardo Hiroshi Yamanaka, que iniciou o inquérito, busca evidências de possíveis violações ao Código Eleitoral e outras infrações que podem surgir durante o decorrer da investigação. As acusações se sustentam em parte por declarações do ex-cinegrafista da Jovem Pan, Marcos Vinícius Andrade, que alega ter sido pressionado por integrantes da equipe de campanha de Freitas para excluir vídeos do suposto ataque.
Alteração da cena do suposto ataque
Outro elemento que contribui para a investigação é a modificação da cena onde teria acontecido o ataque. Conforme consta no Boletim de Ocorrência (BO), a cena do possível crime foi modificada. No relatório, um dos oficiais da Polícia Militar que esteve presente durante o incidente, reporta que uma lista de objetos foi retirada do local do suposto delito.
Como Tarcísio reagiu às alegações?
Tarcísio de Freitas, após o vazamento das informações sobre a investigação, se manifestou por meio de uma nota. Nessa, frisou que a campanha nunca advogou pela ideia de um ato violento contra a sua pessoa. Salientou ainda que quaisquer perguntas relacionadas à cena do suposto crime deveriam ser direcionadas à polícia.
Fonte: Brasil de Fato