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Polícia vai investigar fisioterapeuta que ‘dançou’ com recém nascido no bolso do jaleco

Caso de fisioterapeuta que ‘dançou’ com bebê na cidade de Itajaí gera revolta e é investigado pela polícia

Recentemente, um caso de má conduta profissional no Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen em Itajaí, Santa Catarina, causou revolta e levantou questões sobre o cuidado com os pacientes. Uma fisioterapeuta, cuja identidade não foi divulgada, simulou uma “dança” com um bebê, utilizando o bolso de seu jaleco como palco para os deslocamentos do pequeno paciente. O momento foi registrado e entrou em circulação na internet, causando uma onda de indignação.

O bebê encontra-se hospitalizado por necessidade de ganho de peso e, apesar do acontecido, está em bons estados de saúde, conforme reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Segundo nota oficial divulgada pelo hospital, a criança passou por exames médicos, não apresentando qualquer dano em decorrência do episódio com a fisioterapeuta.

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O que diz o hospital sobre o ocorrido envolvendo a fisioterapeuta?

Nessa situação delicada, a direção-geral do hospital veio a público para manifestar seu repúdio à conduta da profissional. “O bebê passou por exames médicos, está em ótimas condições e não apresentou qualquer dano decorrente dos atos pela fisioterapeuta que aparece no vídeo”, diz a nota oficial. Além disso, informa que a profissional foi imediatamente afastada de suas funções após o incidente.

Qual o desdobramento legal do caso?

Diante do ocorrido, a Polícia Civil de Santa Catarina iniciou uma investigação. Na última quarta-feira, 16 de fevereiro, foi confirmado que um inquérito policial foi aberto para apurar a conduta da profissional de saúde. Quem assumiu o caso foi a delegada Vivian de Andrade Matos, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) do município. Em paralelo, o Ministério Público do estado também abriu um procedimento para apurar o caso.

Como o caso impacta a percepção sobre a profissão?

O caso, além de ter provocado indignação pública, levanta questões sobre a responsabilidade dos profissionais da saúde no trato com pacientes, em especial os recém-nascidos, que são extremamente vulneráveis. Espera-se que este incidente possa servir como um alerta para a importância da ética, do respeito e da humanização no tratamento aos pacientes, independentemente da idade ou estado de saúde, e que ações como essa sejam punidas adequadamente para garantir a confiabilidade destes profissionais tão essenciais para a sociedade.

Redação

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