Polícia revela itinerário de assassino em ataque a creche de Blumenau (VÍDEO)
A Polícia Civil de Santa Catarina informou por meio de uma coletiva de imprensa que concluiu o inquérito que apurava o ataque à creche ‘Cantinho Bom Pastor‘, em Blumenau. O delegado que estava a frente da investigação, Rodrigo Raitez, detalhou a dinâmica do crime, falou sobre o depoimento e o comportamento do agressor, bem como sobre a sua personalidade e a tentativa de incriminar um policial.
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Polícia conclui inquérito sobre ataque à creche em Blumenau
O delegado coordenador da Divisão de Investigação Criminal (DIC) em Blumenau, Ronnie Reis Esteves, relatou que o criminoso era usuário de cocaína a cerca de três anos e que tinha diversas alucinações, o que o levou a criar um enredo em sua cabeça para motivar o atentado que cometeu.
De acordo com o delegado, o assassino disse que a sua intenção era mostrar como ele era corajoso e alegou ainda que não se arrepende do que fez, e que se pudesse, faria novamente.
“É uma pessoa que não tem condição alguma de viver em sociedade. E nenhuma punição vai reparar o que ele fez”, relatou o delegado Esteves.
Além disso, a autoridade policial detalhou a dinâmica do crime e disse que o criminoso pretendia atacar outras instituições de ensino, mas desistiu da empreitada criminosa porque os muros eram muito altos.
O delegado-geral da polícia de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, também falou sobre o caso, e destacou que os falsos boatos de novos ataques em escolas de Blumenau acabaram atrapalhando o andamento da investigação.
Ulisses Gabriel relatou ainda que a perícia realizada no celular do criminoso descartou qualquer participação dele em células neonazistas ou grupos de ódio. E que embora ele participasse de um grupo de satanismo no Facebook, não foi encontrada nenhuma evidência de que ele integrasse algum tipo de seita.
Criminoso tenta incriminar Policial
Durante a investigação, o assassino tentou apontar um policial militar como mandante do crime. Porém, as investigações constataram que a informação era falsa. Tempos depois, o próprio criminoso negou a acusação.
Segundo a polícia, o PM e o assassino treinavam jiu-jitsu na mesma academia, mas de acordo com a investigação feitas no local, os dois não tinham nenhuma ligação, no entanto, o policial era visto pelo criminoso como uma figura de coragem, oportunidade em que ele criou uma narrativa alucinógena de rivalidade com o lutador de jiu-jitsu, mas que só existiu na cabeça dele.
Diante disso, o delegado-geral ressaltou que o jovem tem tendências esquizofrênicas, mas que isso não o deixará impune pelos atos que cometeu.
“Independentemente de o cidadão ter um problema psicológico, isso não enseja qualquer impunidade. Pelo contrário, ele será punido severamente pelos crimes que praticou”, concluiu o delegado.
Fonte: NSC