Como a inteligência da Polícia descobriu um dos maiores serial killers do Brasil no RJ

Operação de Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro resulta na prisão de importante serial killer

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu uma operação estratégica de inteligência que se estendeu por cerca de uma semana, resultando na localização precisa e prisão de um dos maiores serial killers do Brasil. 

O criminoso, identificado como Roberto Marcelo Paiva Ramos, estava sendo procurado pelas autoridades policiais por dois anos devido a seu histórico de assassinatos brutais, principalmente contra mulheres em Minas Gerais e na Bahia.

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Trabalhando disfarçado

Após uma pista inicial, o delegado responsável, Sergio Caldas, da 126ª DP em Cabo Frio, conduziu a investigação que revelou que Ramos estava trabalhando como garçom em um restaurante no centro da cidade. 

O monitoramento indicou que ele havia chegado à Região dos Lagos do Rio há aproximadamente 45 dias e estava residindo em uma casa alugada.

O papel da Inteligência Policial na localização do criminoso

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Foto: Reprodução

O setor de inteligência, em cooperação com outros estados, forneceu informações cruciais que levaram à identificação do paradeiro do criminoso. 

Ramos estava foragido de Minas Gerais, onde havia cumprido mais de 20 anos de prisão. Com uma extensa ficha criminal, destacando-se por crimes contra a vida, especialmente direcionados a mulheres, a polícia dedicou esforços para cumprir os mandados de prisão em aberto.

Psicopatia e motivação em filmes de terror

Considerado um psicopata pelas autoridades de Minas Gerais e Bahia, Ramos confessou sentir prazer em ver suas vítimas sofrerem até a morte. Ele admitiu que sua inspiração para os assassinatos vinha do filme “Rejeitados pelo Diabo”.

Abordagem estratégica

Após a identificação do criminoso, a polícia elaborou um plano cuidadoso para abordá-lo, escolhendo o local, o método e o momento mais adequados. Ramos foi detido sem resistência enquanto estava próximo a um mercado de peixe.

Ramos repete versão sobre assassinato em delegacia

Ao ser conduzido à delegacia, Ramos negou responsabilidade pelo assassinato da turista paulista Adriana Chamie Nunes. Ele reafirmou que agiu a pedido de sua então companheira, Rosângela Teixeira da Silva, que também foi presa. 

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Foto: Reprodução

Adriana foi estrangulada e brutalmente agredida por Ramos, sendo descoberto após confessar o crime durante uma briga em uma festa. Ramos já era um fugitivo da Justiça de Minas Gerais na época.

Prisão no Rio de Janeiro e futuro no sistema prisional

Apesar de não haver evidências de crimes cometidos no Rio de Janeiro, Ramos será admitido no sistema prisional do estado antes de ser transferido para Minas Gerais, onde cumprirá sua pena por uma série de homicídios. 

O delegado Caldas esclareceu que o criminoso será encaminhado para as autoridades mineiras para dar continuidade ao cumprimento de sua sentença.