Operação Triton: PCMG prende sete pessoas em uma rede de crimes

Na última quarta-feira, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) conduziu com efetividade a operação Triton resultando no cumprimento de sete prisões temporárias. Os indivíduos detidos são suspeitos de fazerem parte de uma organização criminosa responsável por uma série de delitos rurais e urbanos em diversos municípios.

O grupo criminoso é apontado como autor de crimes variados como receptação, adulteração de veículos e roubo de gado, cargas diversas e veículos, com foco principal em propriedades rurais. Os municípios mais afetados se estabelecem em Sacramento, no Alto Paranaíba; Ibiraci, no Sul do estado; Uberaba, no Triângulo Mineiro e também alcançando até mesmo Franca, no estado vizinho de São Paulo.

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Como funcionava a operação do grupo criminoso?

A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Rurais, que integra a 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Araxá, tem conduzido as investigações que se iniciaram cerca de três meses atrás. Uma particularidade alarmante do modo de operação desse grupo criminoso, é o uso de violência para imobilizar suas vítimas. As vítimas eram amarradas e isoladas, com o objetivo de impossibilitar a comunicação e consequente acionamento da polícia.

Outra característica observada foi a utilização de veículos roubados nos próprios locais do crime para o transporte dos bens subtraídos. A intenção era confundir as investigações e dificultar o rastreio destes produtos.

Como se deu a operação Triton da Polícia Civil de Minas Gerais?

Para o cumprimento dos mandados referentes à operação Triton, um efetivo de 60 policiais civis foi mobilizado. As cidades que receberam esta ação foram Sacramento, Perdizes, Uberaba e São João Batista do Glória em Minas Gerais, e Franca, no estado de São Paulo.

Quais foram os resultados da operação Triton?

O saldo da operação Triton foi bastante positivo, além das prisões, a polícia apreendeu diversos itens que serviam de instrumentos para a prática criminosa. Celulares, armas de fogo, simulacros de arma, drogas e veículos estão entre os itens confiscados e serão utilizados como provas para o processo legal dos suspeitos.

Fonte: O Tempo