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Polícia Federal afirma que policiais civis do RJ roubaram fuzis de facção e venderam a grupo rival

Operação Drake: Polícia Civil do RJ envolvida com venda de armas para facções criminosas, afirma relatório da PF

No cenário de violência do Rio de Janeiro, mais uma mancha aparece no histórico da Polícia Civil. A Polícia Federal divulgou recentemente um relatório de inteligência que expõe o envolvimento de policiais civis do estado em um esquema de roubo e venda de fuzis para facções criminosas. De acordo com o documento, esses policiais, que faziam parte da delegacia de roubos e furtos de cargas do Rio, estariam extorquindo traficantes e comercializando as armas e drogas apreendidas. O relatório foi mencionado pela primeira vez durante a Operação Drake, que visa apurar essas acusações de corrupção policial.

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Imagens da Operação Drake. Foto: O Globo

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Detalhes da Operação

A Operação Drake foi deflagrada na última semana, tendo como objetivo principal o avanço na investigação acerca da atuação desses policiais civis na extorsão de dinheiro de traficantes. Os agentes teriam cobrado altas quantias de dinheiro para liberar um carregamento apreendido de maconha.

Qual o papel de Juan Silva na operação?

Dentre os acusados, destaca-se a presença do policial civil Juan Felipe Alves da Silva. Ele é apontado como um dos principais envolvidos na operação de extorsão e venda de armas e drogas, atuando como o Chefe do Grupo de Investigação Complementar da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da Civil do Rio.

Quais foram as consequências para a Polícia Civil?

Diante das evidências apresentadas pela Polícia Federal, a Polícia Civil confirmou que abriu uma apuração interna e acompanha de perto a investigação federal. A operação causou rebuliço na estrutura da Polícia Civil, levando a trocas em sua cúpula e gerando descontentamento no governo estadual.

Qual o impacto dessa situação para a segurança no RJ?

O Rio de Janeiro vive uma escalada na violência, e a descoberta do envolvimento de policiais civis em atividades ilegais só agrava a situação. Além de manchar a reputação da tropa, essa ação dos agentes da lei pode intensificar os conflitos entre facções criminosas e resultar em ainda mais armas nas ruas. Em um cenário de insegurança e violência, a corrupção entre os que deveriam proteger a população representa um obstáculo significativo para a construção de um ambiente seguro. A repercussão da Operação Drake e das investigações ainda deve se estender por um tempo, enquanto a população aguarda as tomadas de medidas efetivas contra esses crimes dentro da própria polícia.

Fonte: O Tempo

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