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Estudo revela que políticos brasileiros raramente publicam fake news

Segundo um estudo da Quaest Pesquisa e Consultoria, políticos brasileiros publicam fake news de maneira muito mais escassa do que se pensa. O estudo analisou mais que 4 milhões de postagens feitas por políticos brasileiros entre janeiro de 2018 a dezembro de 2020.

Apesar de serem raras, as postagens com informações falsas atraem quase 6 vezes mais engajamento que outras postagens e são vistas 7 vezes mais do que publicações com informações verdadeiras. Isso mostra o potencial destrutivo das fake news, que, mesmo em pequenas quantidades, conseguem se espalhar rapidamente e causar grandes danos.

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Antonio Augusto/Ascom/TSE

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Números do estudo

Os dados da pesquisa revelaram que, em média, políticos brasileiros publicam 6 vezes por dia nas redes sociais. Apenas 0,01 em cada 100 postagens publicadas por eles contêm informações falsas. O estudo também concluiu que políticos extremistas são mais propensos a compartilhar desinformação. Ser um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro entre 2018 e 2020 aumentava em 21% as chances de uma postagem conter desinformação.

O combate às fake news pelo TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem tomado medidas para lidar com o problema das fake news. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, anunciou a criação de um grupo de trabalho para analisar maneiras de combater a desinformação. Moraes argumentou que a regulamentação das redes sociais é essencial para evitar a disseminação de informações falsas e fez uma cobrança direta ao Congresso para que adotem medidas neste sentido.

É importante lembrar que a desinformação pode ter consequências sérias, principalmente durante períodos eleitorais. Portanto, é essencial que os usuários das redes sociais estejam sempre atentos e procurem verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las.

Os jornalistas Roberto (Bob) Furuya e Bruno Capozzi contribuíram para esta reportagem.

Fonte: Olhar Digital

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