Presidente alemão se desculpa por atrocidades na Segunda Guerra Mundial e condena ações de Putin
Nesta quarta-feira (19), o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, fez um pedido de desculpas pelos crimes cometidos pelo país durante a Segunda Guerra Mundial, em particular pelos crimes ocorridos no antigo gueto de Varsóvia, que completa 80 anos do Levante do Gueto.
Steinmeier criticou também a invasão à Ucrânia promovida pelo chefe de Estado russo, Vladimir Putin. Cerca de 300 mil judeus da Polônia foram deportados ou assassinados pelas autoridades alemãs entre 1942.
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Steinmeier foi convidado pelo presidente polonês, Andrzej Duda, e é o primeiro chefe de Estado alemão a participar da celebração da data.
Em seu discurso, ele expressou sua “profunda vergonha” pelos crimes cometidos pelos alemães no antigo gueto de Varsóvia e homenageou os bravos combatentes do Gueto de Varsóvia e os mortos em dor e tristeza.
“É tão necessário, mas tão difícil vir aqui como alemão e como presidente federal da Alemanha. Os crimes terríveis que os alemães cometeram aqui me enchem de profunda vergonha. Mas também me enche de gratidão e humildade poder participar desta comemoração”, declarou Steinmeier.
O presidente da Alemanha reconheceu a responsabilidade de seu país pelos crimes cometidos pelos nazistas
O presidente da Alemanha declarou que a data do fim da Segunda Guerra Mundial merece ser lembrada e refletida pelos alemães. Ele reconheceu a responsabilidade da Alemanha pelos crimes cometidos pelos nazistas e afirmou que essa responsabilidade não pode ser ignorada ou esquecida.
O presidente também condenou o ataque ilegal da Rússia à Ucrânia e criticou o presidente Vladimir Putin por desrespeitar os valores democráticos e destruir a ordem de segurança europeia.
O presidente alemão acusa Putin de violar as leis internacionais, desafiar as fronteiras e tomar terras ilegalmente. Ele acredita que a guerra na Ucrânia está causando muita dor, violência, destruição e morte para o seu povo.
A Rússia invadiu a Ucrânia há mais de um ano e a situação ainda não mostra sinais de melhora. Para ajudar o país, vários países da Otan e da UE estão fornecendo ajuda humanitária e equipamentos militares de defesa.
Fonte: Metrópoles