Descubra para qual presídio vai Monique Medeiros após audiência de custódia
Na última quinta-feira (6), Monique Medeiros foi novamente presa na residência de sua mãe em Bangu, na Zona Oeste da cidade. Ela foi levada para o presídio de Benfica, na Zona Norte da cidade, onde passou por uma audiência de custódia na sexta-feira (7). A expectativa era de que ela fosse levada para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, onde já esteve detida anteriormente.
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na quarta-feira (05) que a professora Monique Medeiros, acusada de envolvimento na morte de seu filho, o menino Henry Borel, de quatro anos, volte à prisão. Essa decisão ocorreu em resposta a um recurso interposto pelo pai da criança e ex-companheiro de Monique, Leniel Borel, contra uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou a soltura da acusada em agosto do ano passado.
Gilmar Mendes ordenou a execução imediata da prisão preventiva de Monique Medeiros
Gilmar Mendes argumenta que o entendimento do STJ não apenas se afasta da realidade do caso, mas também contradiz jurisprudências consolidadas. Ele ressalta que não há justificativa para que um crime dessa natureza permaneça sem uma solução definitiva no sistema de justiça criminal, o que gera uma sensação de insegurança na comunidade. Portanto, ele ordenou a execução imediata da prisão preventiva de Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, restabelecendo a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Depois que o magistrado aceitou o recurso, a equipe de reportagem da Super Rádio Tupi entrevistou Leniel Borel, que expressou sua satisfação com a decisão do Supremo Tribunal de Justiça. Ele agradeceu ao tribunal por fazer justiça em relação a seu filho Henry, agindo de maneira adequada em todas as etapas do processo.
Leniel destacou a importância da prisão de Monique, pois ela foi acusada dos crimes de homicídio, tortura e coação durante o processo. Ele afirmou que a liberdade de Monique representaria um risco para a instrução do julgamento pelo júri popular, pois há provas de que ela tem histórico de intimidar testemunhas, inclusive ele mesmo. Leniel enfatizou que esse recurso é uma vitória para todas as crianças e vítimas do Brasil que estão sendo prejudicadas no sistema judicial.
Monique Medeiros e o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Jairinho, são acusados da morte de Henry Borel em 8 de março de 2021. O menino foi levado ao hospital, mas já estava morto. Suspeita-se que Jairinho tenha agredido Henry. No entanto, tanto Jairinho quanto a mãe do garoto negam qualquer agressão, alegando que a criança se machucou ao cair da cama onde dormia. Monique será processada por homicídio qualificado por motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima, além de tortura e coação durante o processo. Jairinho será julgado por homicídio qualificado com uso de crueldade e impossibilidade de defesa da vítima, bem como por tortura e coação. A data do julgamento pelo júri ainda não foi definida.
Fonte: Tupi FM