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Homem é preso suspeito de encomendar mortes e assisti-las em videochamada

Na cidade de Capão da Canoa, no Rio Grande do Sul, um homem de 39 anos foi preso por suspeita de ter ordenado assassinatos e assistido aos crimes por meio de videochamadas. A prisão foi realizada por policiais civis da 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa, coordenados pelo delegado Marcus Viafore.

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O suspeito, que possui uma extensa ficha criminal por homicídio, tráfico de drogas, lesão corporal e posse de arma, irá responder pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio ocorridos em março de 2022.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 3ª Vara do Júri de Porto Alegre.

O suspeito teria dado ordens aos cúmplices através de videochamadas

Segundo as investigações, no dia do crime, o suspeito teria dado ordens aos seus nove cúmplices através de videochamadas para cometer os homicídios, sendo que um dos alvos sobreviveu ao ataque.

Os crimes foram cometidos com o objetivo de atacar uma facção rival que também atua na Zona Sul da Capital, visando tomar controle de pontos de venda de drogas.

O suspeito, que estava foragido por mais de um ano, foi preso graças ao trabalho investigativo e de inteligência realizado pela equipe da 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa.

O delegado Marcus Viafore afirmou que as investigações serão aprofundadas, enquanto o Diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegado Mario Souza, destacou que a prioridade da investigação do DHPP são as lideranças e os mandantes dos crimes.

Fonte: Terra

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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