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Prisão de Valdemar Costa Neto acende alerta de possível golpe de Estado no Brasil

Na última quinta-feira, 8 de abril de 2023, Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), foi detido pela Polícia Federal (PF) decorrente da posse ilegal de armas.

Neto foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF, que investiga um suposto esquema de organização criminosa que planejava um golpe de Estado para preservar Jair Bolsonaro (PL) na presidência, caso fosse derrotado nas eleições de 2022.

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Imagem: Divulgação/Beto Barata / PL

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A operação envolve 30 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares distintas do cárcere. Entre estas medidas, inclui-se a proibição de comunicação com outros investigados, restrição de viagens internacionais mediante entrega do passaporte e suspensão de atividades públicas.

Ação em território nacional

Agentes federais cumprem os mandados em diferentes regiões brasileiras: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal.

Os levantamentos desta etapa da operação apontam que o grupo de investigados se estruturou com foco em agitar a propagação de fraudes nas Eleições Presidenciais de 2022, mesmo antes de seu acontecimento. Esta ação tinha como propósito justificar uma possível intervenção militar, evidenciando uma estratégia típica de grupos parlamentares autodenominados “milícias digitais”.

Organização criminosa dividida em dois núcleos

Dentro da organização criminosa, foram identificados dois núcleos centrais de atuação. O primeiro concentrava-se na elaboração e disseminação de alegações de fraude eleitoral.

O grupo espalhava informações falsas sobre supostas vulnerabilidades no sistema eletrônico de votação. Tais acusações se repetiam desde 2019 e persistiram mesmo após os resultados do segundo turno das eleições em 2022, nas quais Bolsonaro acabou derrotado.

O segundo núcleo de atuação visava fornecer suporte para a subversão do Estado Democrático de Direito. O método escolhido era por meio de um golpe de Estado com a colaboração de militares experientes em forças especiais, considerando o delicado cenário político brasileiro.

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